Capitão do São Paulo, Hudson volta e lamenta clássico com torcida única

Volante ficou um mês longe dos gramados devido a lesão muscular e deve ser titular contra o Santos neste domingo, no Pacaembu só com santistas: 'Situação extremamente triste'

Hudson assumiu o posto de capitão tricolor 
Hudson não entra em campo desde o dia 22 de maio, em jogo contra o Internacional (Foto: Angelo Martins)

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Para encarar o Santos pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro, o São Paulo contará com um importante retorno. O volante Hudson, capitão da equipe, está recuperado de lesão e deve ser titular no clássico de domingo, às 16h, no Pacaembu. Mas alegria do camisa 25 não está completa, afinal, o estádio terá apenas a presença de torcedores do time praiano.

Os clássicos paulistas têm recebido somente a torcida mandante desde a reta final do Paulistão, quando uma determinação do Ministério Público foi imposta para tentar conter os casos de violência no futebol. Para reforçar a campanha de paz, os jogadores de São Paulo e Santos chegarão no mesmo ônibus ao Pacaembu, mas os clubes queriam mais e tentaram uma liminar na Justiça para que o estádio pudesse ficar dividido entre as torcidas.

- Acho muito triste, extremamente triste uma situação dessa. Essa ação (do ônibus) é para mostrar ao torcedor que a rivalidade fica só dentro de campo. Não tem nada mais bonito do que um jogo bem jogado e uma torcida gritando de um lado, a outra de outro e quando acaba cada um vai para sua casa. São todos seres humano. Quando o torcedor encarar isso dessa forma, as coisas vão mudar no futebol brasileiro - opinou o marcador.

A última partida de Hudson pelo Tricolor foi em 22 de maio, na derrota por 2 a 1 para o Internacional no Morumbi. O volante sofreu lesão muscular durante o duelo com os gaúchos e precisou passar quase um mês em tratamento no Reffis. Na última segunda-feira, o capitão voltou a treinar com os companheiros e nesta sexta-feira teve a presença no clássico, ao menos no banco, garantida.

- Estou me sentindo bem, treino há uma semana com bola, dores são praticamente nulas, agora é questão de ritmo mesmo. Se vou poder atuar 90 minutos é questão da comissão técnica, eles vão decidir o que é melhor. Eles vão decidir. Eu tentei voltar antes, senti, tive que ter mais calma. Eu compensava de um lado e ficava dolorido do outro - explicou.

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