Fora da Liberta, Cueva pede: ‘Quero jogar o Mundial pelo São Paulo’

Peruano é apresentado, recebe a camisa 13 que era de Wilder Guisao e revela conversas com o flamenguista Guerrero sobre o Tricolor: 'Paolo tem um grande respeito pelo clube'

Cueva será o camisa 13 do Tricolor, mas só no Brasileirão
(Foto: Eduardo Viana)

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Christian Cueva, enfim, foi apresentado pelo São Pailo. O meia-atacante recebeu a camisa 13, que era de Wilder Guisao, das mãos do diretor-executivo Gustavo Oliveira na noite desta sexta-feira e já traça planos audaciosos com o Tricolor. Como não poderá disputar a Copa Libertadores da América, o peruano quer ir ao Japão com o clube pelo tetracampeonato mundial.

- Uma pena, é uma pena. Gostaria muito de estar na Copa com o São Paulo. Joguei com Toluca (MEX) e agradeço, mas com São Paulo seria lindo. Quero jogar o Mundial de Clubes, então - projetou Cuevita.


O novo reforço são-paulino esbanjou carisma em pouco mais de 15 minutos de entrevista coletiva no CT da Barra Funda. Teve espaço para brincar sobre a vitória histórica do Peru que eliminou o Brasil na Copa América Centenário, para revelar conversas com o flamenguista Paolo Guerrero e para confessar: é seguidor do São Paulo há muito tempo, graças a Rogério Ceni e à Libertadores.

- Sempre via jogos na Libertadores e o grande goleiro que tiveram, uma referência. Ficava impressionado com as faltas e os pênaltis e tentava aprender. Fomos rivais na Libertadores deste ano e fiz uma partida linda com o Toluca, que guardo na mente. Quando pediram para fazer parte desta linda família, não pensei duas vezes. O que quero é trabalhar no campo e dar o melhor por esta linda instituição - avisou o mais novo tricolor.

Os primeiros contatos do São Paulo com Cueva foram feitos no México, após a classificação diante do Toluca, ex-equipe do peruano


Confira outros trechos da entrevista coletiva de Cueva:

O que pensa do São Paulo?

Sempre segui o São Paulo, para ser sincero. É um clube muito conhecido internacionalmente. Foi uma experiência linda jogar contra e não nego que fiz de tudo para mostrar meu talento. Foi muito bom jogar no México, mas estar em um clube tão grande contra o São Paulo é a realização de um sonho. No Peru dizemos que a vida só dá uma oportunidade e quero aproveitá-la.

Onde prefere atuar?
Posso jogar em todos setores do ataque, me sinto à vontade. Vinha jogando como ponta esquerda no México e com profe Gareca no Peru também, mas antes era o meia. O importante é jogar. É isso que quero. Estou ansioso para jogar e dar meu melhor, mostrando o carinho que tenho pelo clube desde o momento em que soube do interesse. É um carinho muito especial e quero alcançar coisas grandes aqui. Será uma briga saudável por posição.

Admite que o gol do Peru, marcado por Ruidíaz sobre o Brasil, foi de mão?
​O que posso dizer (risos)? Não fui eu,então não posso falar. Vi, mas faz parte do futebol. Acontece com todos, mas com a gente foi a primeira vez. Foi lindo enfrentar e ganhar do Brasil, uma seleção que é boa sempre e que gosto de enfrentar. Foi minha primeira vitória contra vocês e foi lindo, vou levar em minha mente. E o gol foi com a perna (risos).

Cueva treinou pela primeira vez com os novos companheiros nesta sexta-feira

É sempre alegre como está nesta entrevista?
É minha forma de ser, uma pessoa alegre, que vive o dia a dia da melhor maneira porque não sabe o que acontecerá no dia seguinte. Deus nos dá saúde e vida apenas uma vez. É uma felicidade completa estar aqui. É um sonho real. Minha felicidade será demonstrada nos treinos e nas conquistas.

Conversou com Guerrero sobre o futebol brasileiro?
Sim, conversei muito com Paolo. É um jogador que deu certo no Brasil e falou muito bem daqui. Mas eu sempre assistia, então sei que estou em uma liga competitiva e em um clube enorme. Paolo tem muito respeito pelo São Paulo e isso é importante. Somos tricampeões da Copa, certo? Isso no meu país dá muito o que falar, então todos estão felizes por mim.

Você discutiu com Wesley no jogo do México na Libertadores. Conversaram sobre isso no São Paulo?
​O primeiro que fizemos foi dar um abraço e rir. Foi coisa de futebol. Ele me deu boas-vindas e riu. Agora há muita mais confiança e tudo virou piada para mim e para ele. Estou contente por essa convivência nova na minha vida.

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