Prass aprova viagem ao Uruguai, mas vê equipe com a ‘perna pesada’

Para o goleiro, passagem em Montevidéu fez o Verdão se reacostumar antes com o espírito de competição, mas admite que Verdão ainda está abaixo fisicamente do que o Nacional

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Fernando Prass conversa com Mattos e Paulo Nobre antes do jogo de sábado (Foto: Cesar Greco/Fotoarena)

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Para Fernando Prass, mesmo que sem o título, fazer a pré-temporada no Uruguai foi uma experiência válida ao Palmeiras, especialmente por já fazer o time se acostumar a competições, embora ainda sem estar no melhor de suas condições físicas. Segundo ele, vencer a Copa Antel não era o mais importante para o Verdão.

– Esse período nos deu possibilidade de começar a readquirir ritmo de jogo e a parte física. Ficou nítido que ainda estamos abaixo. E isso influencia na parte técnica. A perna pesa, você não faz as jogadas como gostaria. Mas se pudesse escolher, escolheria de novo dois amistosos com esse nível. O mais importante nessa fase não é vencer, é evoluir. Quando você é mais exigido, tende a evoluir melhor – explicou Prass, durante o desembarque da delegação em São Paulo.

Durante a passagem em Montevidéu, o Verdão fez dois jogos: contra o Libertad (PAR), vitória por 2 a 0, e contra um rival de Libertadores, o Nacional (URU), empate em 0 a 0 no tempo normal e derrota por 4 a 3 nas penalidades. Além disso, os reservas fizeram um jogo-treino contra o River Plate (URU), que também pode cruzar o caminho alviverde na competição internacional.

- Deu para ver que eles (Nacional) estavam um estágio acima da gente na parte física. Eles tiveram o clássico contra o Peñarol, deu para ter uma noção do Nacional. O River é complicado porque o time que jogou contra nós não era só titular, fica complicado de analisar. Mas é bom para quebrar o gelo de jogar fora do país, já é mais pegado do que seria um amistoso aqui no Brasil. Já tem uma deixada de mão, dividida um pouco mais forte, reclamação, catimba. Avalio como super positivo. Temos de evoluir em cima dos defeitos.

Com o elenco já montado desde o início da temporada, diferentemente de 2015 quando o Verdão contratou 25 atletas até o meio do ano, o camisa 1 vê o grupo de 2016 mais forte. Agora, resta aos atletas provarem esta melhora.

– Está mais forte. Ano passado não sabíamos o time titular. Hoje você tem 80% do time definido a principio. Claro que depende do desempenho depois, mas em termos de equipe começa bem mais forte - encerrou.

Nesta segunda, o grupo recebeu folga e volta aos trabalhos na terça. Domingo, o time estreia no Paulista, contra o Botafogo-SP.

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