Palmeiras mostra capacidade de controlar nervos para seguir 100%
Mesmo com momentos de ansiedade da torcida no Allianz Parque, inclusive com algumas vaias, Verdão teve dominou completamente o Guaraní, do Paraguai, e venceu por 3 a 1
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O Palmeiras terminou a noite com todos os jogadores intensamente aplaudidos, principalmente Luiz Adriano, autor dos três gols na vitória por 3 a 1 sobre o Guaraní, do Paraguai. Mas a festa desta terça-feira só foi possível porque o time teve total controle não só da partida, diante de um rival com erros técnicos e disposto a provocar, mas também dos próprios nervos. Houve quem vaiasse no Allianz Parque no intervalo, quando estava 0 a 0.
O Verdão continua com 100% de aproveitamento na Libertadores muito por ter mantido um padrão, sem se abalar com falhas. A começar por Rony, que cansou de ficar impedido, mesmo vencendo a maioria das disputas na velocidade, e perdeu chance clara, mas encontrou uma linda assistência para o segundo gol alviverde na noite.
A equipe seguiu estritamente a ordem de Vanderlei Luxemburgo: atacou em bloco e com velocidade, sem dar qualquer liberdade quando o adversário tinha a bola. Assim, o primeiro tempo teve frequentes aparições dos volantes Bruno Henrique e Ramires na frente, inclusive dentro da área. Não à toa, terminou com sete finalizações contra só duas dos paraguaios, segundo o Footstats.
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Ainda assim, houve quem vaiasse um time que só não abriu o placar nos primeiros minutos porque o goleiro Servio, do Guaraní, defendeu com o rosto um chute de Willian. O protesto, porém, não foi suficiente para que o Verdão se descontrolasse em campo. Nem mesmo a confusa atuação da arbitragem, perdida a ponto de ter paralisado o jogo para atendimento de um atleta do Paraguai que já tinha caído fora do gramado.
O Palmeiras voltou do intervalo ainda mais intenso, e definiu a conquista de mais três pontos. Muito por outra tranquilidade: a de Luiz Adriano. O centroavante teve calma para aproveitar dois passes de Dudu e um de Rony para resolver logo o jogo. O Guaraní ainda encontrou um gol, apenas para descontar, quando o confronto estava definido, aos 43.
Venceu quem conseguiu se controlar. E também acalmar a torcida, que não cansou de exaltar cada um dos que foram substituídos. Essa calma para manter a estratégia, principalmente diante de adversários com pouca técnica e muito catimba, costuma ser a senha para boas campanhas em Libertadores.
Luxemburgo destacou a importância do confronto desta noite, ressaltando que era diante de um dos adversários mais complicados da chave - eliminou o Corinthians nas fases preliminares - e como é fundamental não desperdiçar pontos em casa. Assim, o Palmeiras termina a segunda rodada com seis pontos e isolado na liderança do Grupo B.
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