De chip a dormitório inusitado: as curiosas histórias de palmeirenses em Lima
Presença da torcida alviverde rende relatos bem-humorados e contratempos fora do roteiro

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Com a final da Libertadores prestes a acontecer, torcedores de Palmeiras e Flamengo começaram a chegar a Lima, no Peru, sede da decisão continental. Como em toda boa história de futebol, nem tudo sai como esperado e, muitas vezes, o improviso entra em ação.
Em contato com o LANCE!, uma das histórias reveladas envolve um torcedor que alugou uma moradia por aplicativo e, ao chegar ao endereço, deu de cara com a porta. O mal-entendido mudou seus planos e o fez dormir em um local completamente fora do previsto
Outro torcedor deixou para comprar um chip internacional somente no Peru. O grande problema é que a pronúncia da palavra "chip" não saiu da forma correta… e, de quebra, passou um mico famoso entre os peruanos.
Por fim, um personagem vestido de Grinch, em mais um dia de trabalho em frente ao hotel onde o Palmeiras está hospedado, recebeu vaias por… estar usando vermelho por conta do Natal. Veja o vídeo abaixo.
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História do Chip
"Meu nome é Wagner Carneiro. Sou um dos integrantes do consulado do Palmeiras do Rio de Janeiro. Chegamos em Lima no dia 28, no domingo. Não tínhamos lugar para morar e eu vim sem chip. Eu não tinha internet, já que eu não quis comprar porque estava muito caro lá no Brasil, no meu pacote, no caso. Não estava valendo a pena para mim, só tinha pacote para 30 dias. Então, cheguei em Lima sem chip, sem internet. E aí eu falei para meu amigo: 'Cara, eu vou procurar um chip aqui para comprar, que eu preciso de internet, preciso falar com o pessoal, coordenar os trabalhos.' Eu falei: 'Quer saber? Eu vou sair para a rua, eu vou procurar um chip na rua, que eu vou encontrar alguém que me informe onde vendem o chip.'
E aí eu todos os peruanos que eu passava, eu perguntava:
'Onde que tem um chip para comprar? Necessito de um chip, meu telefone está sem internet.'
E ninguém queria passar informação para mim. Ninguém passava.
'Ó, não tenho o chip. Más adelante, más adelante.'
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Quando eu consegui encontrar uma barraquinha que vendia chip, que era dentro do mercado La Tienda, eu pedi um chip para o vendedor. Ele começou a rir de mim. Aí eu falei:
'O que foi? Como se fala chip em espanhol?'
Ele disse: 'Não se fala chip. Se fala 'tip'.'
'O que é chip?'
Ele disse: 'Melhor não saber, não.'
'Agora eu quero saber. O que é?'
'Chip é p.... pequeno.'
Resumido, meu irmão: eu passei a manhã inteira pedindo p... pequeno para todo mundo aqui. Só história para contar, meu camarada. Mas estamos aí, vamos lá, vamos assistir à final, que é o que nós queremos, é o título. Seremos, se Deus quiser, e que ele quer."
Dormir no Salão de Beleza
"Meu nome é André Costa, eu sou de Sorocaba, e a primeira noite em Lima, no Peru, foi um tanto quanto engraçada, inusitada, mas vale tudo, vale a pena, cara. Chegamos no aeroporto pela madrugada, com tudo combinado com a nossa hospedagem, que entraríamos na hospedagem às 3 da manhã. Chegamos às 3 da manhã tranquilamente, religiosamente, no horário pontual, britânico. E o que aconteceu? Nada. A habitação fechada, a hospedagem fechada. Uma casa, um apartamento que alugamos, nada, não conseguia falar com a anfitriã de forma alguma.
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Ficamos insistindo por mais de uma hora. Até que, graças a Deus, ela nos atendeu, verificou todas as mensagens que eu já havia mandado para ela na última hora, e ela viu que cometeu um equívoco. Ela se enganou. Eu havia combinado às 3 da manhã, e ela entendeu às 3 da tarde do dia seguinte. E o que isso custou? Tinha gente na hospedagem, tinha gente no apartamento, estávamos locados ao relento, em Lima, no Peru, um frio lazarento. Na madrugada, 3, 4 horas da manhã, ela nos fez uma proposta: se nós gostaríamos de uma ajuda para sermos acolhidos naquela noite tão gelada. Prontamente nem pensamos em recusar, já topamos na hora.
Ela falou: 'Eu tenho um comércio próximo, vocês podem ficar lá no meu comércio.'
Falei: 'Sem problema nenhum, querida, agora.'
E assim fomos chegando ao local, meu amigo, um salão de beleza. Eu dormi numa bela maca e eu não sei nem se era para massagem, o que é. E meu amigo Wagner Carneiro dormiu na cadeira de depilação. O negócio é coisa de maluco pelo Verdão, mano. E avante Palestra. Vamos buscar esse título."

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