Tribunal recebe recurso de boxeadora contra teste de gênero
A atleta argelina foi campeã olímpica em Paris 2024

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A boxeadora argelina Imane Khelif recorreu ao Tribunal Arbitral do Esporte (CAS) na tarde desta segunda-feira (1) contra a World Boxing, em uma tentativa de reverter a decisão que a impede de participar de eventos da federação sem um teste genético prévio.
O recurso foi apresentado no dia 5 de agosto de 2025, e busca anular a decisão da World Boxing que determinou que Imane Khelif “não poderia participar da Box Cup em Eindhoven, nem em qualquer evento da World Boxing, até que se submetesse a um teste genético de sexo”.
O recurso também pede que o CAS declare a boxeadora elegível para o Campeonato Mundial de Boxe de 2025 (de 4 a 14 de setembro), sem a necessidade de teste. O tribunal rejeitou os até que o caso seja ouvido. As partes estão trocando documentos para marcar uma audiência.

Relembre o caso de Imane Khelif
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A boxeadora de 26 anos, Imane Khelif, conquistou a medalha de ouro na categoria meio-médio em Paris, em 2024. A vitória veio um ano após a atleta ter sido excluída do Mundial de 2023 pela Associação Internacional de Boxe (IBA), que alegou irregularidades em testes cromossômicos.
Com a retirada do reconhecimento da IBA pelo Comitê Olímpico Internacional em 2023, Imane Khelif pôde competir em Paris sob a organização direta do COI, garantindo sua presença nos Jogos e a medalha.
Em 2025, a World Boxing, federação que assumirá a governança do esporte a partir dos Jogos de Los Angeles 2028, anunciou a obrigatoriedade dos testes genéticos em todas as competições. A medida, que busca "garantir a segurança de todos os participantes e proporcionar uma competição com igualdade de condições para homens e mulheres", se tornou o ponto central da disputa com a boxeadora Imane Khelif.
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