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Tenista de 19 anos conquista maior título da carreira no SP Open

A brasileira Bia Haddad foi eliminada nas quartas

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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 15/09/2025
08:52
Atualizado em 15/09/2025
12:52
Tiantsoa Rakotomanga Rajaonah é a primeiroa campeã do SP Open  (Fotojump)
imagem cameraTiantsoa Rakotomanga Rajaonah é a primeiroa campeã do SP Open (Fotojump)

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A jovem francesa Tiantsoa Rakotomanga Rajaonah, 131ª do mundo, é a campeã de simples da primeira edição do SP Open. A tenista conquistou o maior título da carreira no último domingo (14), após vencer a indonésia Janice Tjen (103ª), por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4, em 1h26, no Parque Villa-Lobos, em São Paulo.

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Rakotomanga jogou a primeira rodada de Roland Garros como convidada da organização, chegou às quartas de final no WTA 250 de Rouen, na França, mas foi na capital paulista que chegou ao primeiro título de alto nível.

—Ainda não consigo acreditar. Era um título que eu queria muito conquistar. Estava muito nervosa hoje de manhã, mas consegui relaxar durante a partida e aproveitar o momento. Venho de uma longa trajetória, então esse troféu e o Brasil sempre teram um lugar especial no meu coração - disse após a premiação.

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Durate a coletiva, a tenista de 19 anos lembrou que esteve a um ponto de ser eliminada na primeira rodada do SP Open e o aprendizado que leva do torneio brasileiro.

—Uma partida pode mudar tudo. Até mesmo um único ponto pode mudar tudo. Esse é o tênis, você precisa continuar lutando sempre — disse Rakotomanga Rajaonah.

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Tiantsoa Rakotomanga Rajaonah é a primeiroa campeã do SP Open  (Fotojump)
Tiantsoa Rakotomanga Rajaonah é a primeiroa campeã do SP Open (Fotojump)

Tjen não havia perdido nenhum set antes da final

Vice-campeã, a indonésia Janice Tjen não havia perdido nenhum set até a final do SP Open e analisou a semana que teve em São Paulo e os aprendizados que leva da passagem pelo Brasil, também destacando o nível de jogo da adversária na decisão.

—Acho que, no geral, foi uma semana muito boa para mim. Claro que é um pouco triste não ter conseguido a vitória hoje, mas ainda assim há muitas coisas positivas para levar dessa experiência. Quero aprender com o que aconteceu e seguir em frente — disse Tjen.

—Não fiquei surpresa, porque há uma razão para ela estar na final. Ela estava perdendo por 5-1 no terceiro set da primeira rodada e conseguiu virar. Depois venceu boas adversárias até chegar aqui. Isso mostra que ela tem algo especial. Hoje, ela jogou muito bem e eu não consegui sair da pressão que ela me colocou. Vou tentar aprender com isso — completou.

—Esse torneio é mais importante do qualquer outro que eu já joguei. Com certeza, me ajudou bastante a melhorar meu ranking e a chegar mais perto do Top 100, o que vai abrir portas para torneios maiores. Isso vai me ajudar muito. Eu realmente gostei de estar aqui. O torneio foi muito bem organizado e todos foram muito receptivos. Seria ótimo poder voltar no ano que vem — concluiu a 103ª do mundo, que foi uma das atletas patrocinadas pela Asics que participaram do SP Open, assim como a brasileira Laura Pigossi,vice-campeã de duplas. A marca, aliás, fundada em 1949 por Kihachiro Onitsuka, também patrocinou o WTA 250 no Parque Villa-Lobos.

Pela campanha em São Paulo, Tjen quebrou uma escrita de 23 anos do tênis de seu país na final de um WTA. A última havia sido Angelique Widjaja, campeã na Tailândia em 2002.

Tjen, vice do SP Open (Fotojump/Divulgação)
Tjen, vice do SP Open (Fotojump/Divulgação)
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