Primeiro Mundial de Futebol de Areia Raiz será no Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro receberá o primeiro Mundial de Futebol de Areia Raiz. O evento será realizado entre os dias 24 e 29 de março, na Arena Maria Esther Bueno, no Parque Olímpico, na zona oeste da cidade.

Doze seleções disputarão o campeonato, que serão divididas em dois grupos de seis. Os países participantes são Brasil, Argentina, Alemanha, França, Croácia, Chile, Canadá, Uruguai, Equador, Bolívia, Israel e Colômbia. Ao todo, serão 144 atletas na competição e o sorteio dos grupos será no dia 10 de março. Todos os jogos do Mundial terão entrada gratuita e serão transmitidos ao vivo pela página do evento no Facebook.

Uma das três modalidades jogadas na areia, o futebol raiz é disputado com dois times de seis jogadores. As partidas têm dois tempos de 20 minutos, com intervalos na metade de cada período. A quadra mede 30 x 42 metros e o piso é de areia compactada.

As outras duas modalidades disputadas na areia são o beach soccer (dois times de cinco jogadores, três tempos de 12 minutos, quadra de 28 x 37 metros e areia fofa) e o futebol de praia (parecido com o de campo, são duas equipes de 11 jogadores e dois tempos de 45 minutos).

Organizado pela Confederação Brasileira de Futebol de Areia e pela Soccer World Confederation, o primeiro Mundial de Futebol de Areia Raiz tem apoio dos governos Federal e Estadual, além da Prefeitura do Rio.

"É o legítimo futebol raiz porque é jogado em qualquer campo de areia batida, seja na praia ou não. Estamos muito felizes de poder realizar o primeiro Mundial no Rio, com entrada gratuita em todos os jogos, para estimular o público a conhecer a modalidade", diz Nereu Maidana, presidente da Confederação Brasileira de Futebol de Areia e criador dos primeiros campeonatos da categoria, no Rio Grande do Sul, ainda nos anos 1980.

“O Rio de Janeiro foi sede dos Jogos Olímpicos em 2016 e tem uma vocação natural para os esportes praticados ao ar livre. Temos certeza que o Mundial será um sucesso e ajudará a consolidar o futebol de areia”, diz o canadense Christian Prevost, presidente da Soccer World Confederation.