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Por que o campeão das 500 milhas de Indianápolis bebe leite?

Saiba como tradição começou

Helio Castroneves comemorando a vitória em 2021 (Foto: Reprodução)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 21/05/2025
07:00

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Uma das provas mais tradicionais acontece neste domingo (25). Um dos destaques das 500 milhas de Indianápolis é o pódio, quando o vencedor bebe e se banha com uma garrafa leite. A tradição começou na década de 30 e, de lá para cá, é um momento que chama bastante atenção, indo ao contrário da tradição do champanhe na vitória.

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Uma das teorias mais aceitas é que Louis Meyer, campeão da prova de 1936, solicitou um copo de leitelho — liquido que sobra da produção de manteiga — para se hidratar. Louis Meyer cresceu tomando leitelho, que sempre foi dado pela mãe e, por isso, pediu a bebida após as quatro horas de prova das 500 milhas.

Na década de 50 — com a tradição não acontecendo por algumas edições — a ação voltou, agora com patrocínio da Associação da Indústria Americana de Leite. A associação decidiu premiar o vencedor da prova com U$ 400 dólares, desde que bebesse a garrafa de leite durante a premiação.

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A largada sem público em Indianápolis em 2020 (foto: Indycar)
A largada sem público em Indianápolis

A tradição não foi ignorada por praticamente nenhum piloto na história das 500 milhas de Indianápolis. Hoje, os pilotos escolhem o tipo de leite que querem tomar, isso antes da prova começar. Geralmente, os pilotos podem escolher entre três tipos de leite: integral, semidesnatado e desnatado. Ao vencer, o tipo escolhido é entregue ao campeão.

Emerson Fittipaldi fez diferente na Indy 500

Em 1993, o brasileiro Emerson Fittipaldi resolveu ignorar a tradição e se envolveu em uma polêmica. Ele era produtor de suco de laranja e, sempre que vencia uma prova na IndyCar, tomava uma garrafa de suco da fruta. Ele repetiu o feito quando venceu as 500 milhas de Indianápolis e não optou pelo leite.

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Emerson Fittipaldi foi massacrado pela mídia dos Estados Unidos e pelo público, que repudiou a ação do piloto. Por consequência, Emerson Fittipaldi não recebeu o benefício em dinheiro da Associação da Indústria Americana de Leite.

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