Jogador de vôlei de praia holandês condenado por estupro não ficará na Vila Olímpica
Steven van de Velde forçou uma menina de 12 anos a ter relações sexuais
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Condenado por estupro de uma menina de 12 anos em 2016, Steven van de Velde, jogador holandês de vôlei de praia, ficará isolado do restante da delegação durante as Olimpíadas. Segundo o Comitê Olímpico Holandês, o próprio atleta solicitou o isolamento e que também não terá contato com a imprensa.
De acordo com o Comitê Olímpico Holandês, a medida tem como objetivo garantir um ambiente esportivo seguro para todos os participantes olímpicos e reforçou que as medidas estão de acordo com a prática padrão adotada pela entidade.
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— O Comitê Olímpico Holandês decidiu implementar essas medidas após uma estreita consulta com o atleta e seus companheiros de equipe — informou a entidade em nota oficial.
Em 2014, Steven Van de Velde, que na época tinha 19 anos, viajou de Amsterdã, na Holanda, até Milton Keynes, no Reino Unido, para conhecer uma estudante de 12 anos, que havia conhecido pela internet. O holandês estava ciente de que a vítima era virgem e menor de idade e ele a forçou a ter relações sexuais.
O estupro foi descoberto depois que a menina, cuja identidade não é revelada, foi até uma clínica médica para tomar uma pílula do dia seguinte, após orientação de Van de Velde. Em 2016, o holandês foi condenado a quatro anos de prisão pelo crime. Apesar da pena, Steven cumpriu apenas um ano e retornou ao vôlei de praia em 2018. Agora, disputa uma Olímpiada dez anos depois do crime.
Depois da classificação do holandês para os Jogos, uma série de reações e protestos se iniciaram para a exclusão de Van de Velde da competição. Além disso, três organizações internacionais de defesa de atletas vítimas de violência realizaram um pronunciamento público, em conjunto, que foi encaminhado ao Comitê Olímpico Internacional (COI), Comitê Olímpico Holandês e à Federação Holandesa de Vôlei.
O Comitê Olímpico Holandês alega que o ex-presidiário foi submetido a um programa de tratamento especializado destinado a atletas condenados por uma infração penal. Especialistas do comitê afirmam que não há risco de reincidência e que de Velde cumpriu todas as exigências da avaliação de risco, verificações e diligência devida.
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