Hamilton estreia novo engenheiro de desempenho no GP da Bélgica
Mudança na equipe técnica da Ferrari foi solicitada pelo heptacampeão mundial

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Lewis Hamilton compete com um novo engenheiro de desempenho no GP da Bélgica de Fórmula 1, no Circuito de Spa-Francorchamps. A mudança ocorreu neste fim de semana, entre os dias 25 a 27 de julho, por solicitação pessoal do heptacampeão mundial, conforme informações divulgadas pela imprensa italiana.
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O portal "FormulaPassion.it" reportou que a alteração na equipe técnica foi implementada discretamente. O profissional, que não teve o nome revelado, trabalhava anteriormente na equipe remota da Ferrari em Maranello e agora atua diretamente com Hamilton nas pistas.
A reorganização atende ao desejo do piloto britânico de melhor aproveitar os talentos disponíveis na escuderia italiana. Hamilton já havia afirmado que existe um "enorme potencial" a ser desbloqueado na Ferrari.
O novo integrante não substitui Ricardo Adami, que continua responsável pela comunicação direta com Hamilton durante as corridas. A função do recém-chegado é coletar e analisar dados do carro para aprimorar o desempenho do monoposto.
Na corrida sprint em Spa, Hamilton enfrentou dificuldades significativas. O piloto britânico largou da 18ª posição e avançou apenas até o 15º lugar, conquistando somente três posições durante a prova. Ele encontrou obstáculos para ultrapassar, inclusive a Williams de Alex Albon.
O circuito de Spa-Francorchamps tem sido cenário de um fim de semana complicado para o heptacampeão, que busca resultados melhores após sua participação na corrida curta. Ainda não está claro se a inclusão do novo engenheiro trará resultados imediatos para Hamilton no GP da Bélgica ou se será necessário mais tempo para que a parceria produza os efeitos desejados no desempenho do carro.
A imprensa italiana criticou duramente o resultado de Hamilton. O "Corriere della Sera" classificou a atuação como um "fiasco e uma página a ser apagada", mencionando também um "grande constrangimento" para a equipe. Enquanto isso, o "Quotidiano Sportivo" utilizou igualmente o termo "fiasco" e descreveu um "Hamilton sem esperança".
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Como foi a sprint do GP da Bélgica?
A largada de Oscar Piastri parecia muito boa, mas a "maldição" do P1 aconteceu mais uma vez no GP da Bélgica. Ainda na primeira volta, Max Verstappen aproveitou o vácuo para ultrapassar por fora e assumir a liderança da prova. O mesmo aconteceu com Lando Norris e Charles Leclerc, com o monegasco conquistando o terceiro lugar. Gabriel Bortoleto, que ganhara uma posição com a ausência de Pierre Gasly no grid de largada, defendeu bem a posição e se manteve em nono.
A desvantagem de Norris foi rapidamente recuperada pelo britânico na quarta volta, quando tomou de volta a terceira posição. O francês Gasly entrou na pista, apesar de estar duas voltas atrasado do pelotão. Com isso, destaca-se a estratégia dos pilotos da parte debaixo da tabela para aproveitar a prova como teste, já que há apenas um treino livre em Spa.
No meio da tabela, Bortoleto tentava fechar a diferença para Isack Hadjar pela oitava colocação. O brasileiro, no entanto, precisava se defender de Liam Lawson e a desvantagem sobre o novato da Racing Bulls so aumentou. Apesar disso, manteve-se forte contra Lawson.
De volta para a liderança, Piastri sofria em uma disputa dupla contra Verstappen e o companheiro de equipe, que chegava por trás. Em destaque, Norris preservou a bateria do carro bem mais que o australiano durante todo o circuito. A briga era acirrada, mas a corrida sprint é curta e o fim estava cada vez mais próximo. Após a recuperada de Norris, não houve mais mudanças no top-10 do grid.

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