Brasil ‘se vinga’ do Japão e enfrenta a Itália na final da VNL feminina

Após a vitória da Itália sobre a Polônia, que definiu a primeira finalista da Liga das Nações de Vôlei (VNL) feminina, o Brasil venceu o Japão e garantiu a vaga para a grande decisão. Na reedição da semifinal de 2024, a Seleção fez uma nova história e venceu o jogo por 3 sets a 2, com parciais de 23/25, 25/21, 25/18, 19/25 e 15/8.

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O Brasil começou a partida com dificuldades na recepção, diante do saque eficiente do Japão, mas demonstrou resiliência em quadra para buscar a virada. A entrada da levantadora Macris, no primeiro set, no lugar de Roberta, foi fundamental para mudar a dinâmica do jogo da Seleção Brasileira.

A capitã Gabi Guimarães foi o principal nome da partida, acionada em momentos de pressão, 25 pontos. Outro nome da partida com o Japão, e destaque ao longo de toda a Liga das Nações, foi o de Julia Bergmann, que anotou 24 pontos na semifinal.

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1º set

O Brasil demorou para entrar no jogo. Pressionado pelo bom saque japonês, principalmente em cima de Gabi Guimarães, a Seleção teve o passe quebrado no início da partida, dificultando a distribuição das jogadas. Quando o Japão fazia 10 a 5, o técnico Zé Roberto promoveu a troca simples de levantadoras, colocando Macris em quadra no lugar de Roberta, mudando a dinâmica de jogo da Seleção.

Aos poucos, o Brasil conseguiu melhorar o aproveitamento no ataque e diminuir a diferença no placar, especialmente com Gabi Guimarães, que cresceu na partida. A capitã da seleção encaixou sequência de três pontos, empatando a partida em 19 pontos, enquanto a virada veio com ace de Julia Kudiess. As equipes trocaram pontos na reta final até o Japão fechar o primeiro set por 25 a 23.

2º set

Embalado pela recuperação no primeiro set, o Brasil voltou à quadra com maior volume de jogo e o técnico Zé Roberto manteve em quadra a levantadora Macris, que teve bom desempenho. A capitã Gabi Guimarães, que também vinha crescendo no jogo, foi uma das mais acionadas no ataque, convertendo pontos para a Seleção, que chegou a abrir 20 a 13 no placar.

Apesar da melhora, um dos pontos de atenção do Brasil foi o saque, já que a Seleção cometeu muitos erros nesse fundamento. Em um roteiro parecido com o final do primeiro set, o Japão pressionou nos últimos pontos da segunda parcial, especialmente com a capitã Ishikawa e diminuiu a diferença para quatro pontos. No momento decisivo, porém, Gabi voltou a brilhar e o Brasil fechou o set em 25 a 21.

3º set

O início do terceiro set foi o mais parelho da partida até então, com as equipes trocando pontos e, a partir do momento que assumiu a liderança no placar, o Brasil ia mantendo uma diferença de dois pontos. A Seleção também cresceu no bloqueio, voltando a pontuar nesse fundamento, principalmente com Diana.

Com a defesa do Brasil mais sólida, o Japão tentou forçar ainda mais o saque e acabou cedendo pontos importantes nesse fundamento. A partir da metade da parcial, Julia Bergmann foi bem acionada por Macris e o Brasil fechou o set com vitória por 25 a 18.

4º set

O quarto set começou equilibrado, mas o Brasil desperdiçou chances importantes no contra ataque e o Japão abriu 9 a 6. Novamente, o saque das japonesas atrapalhou a recepção brasileira, especialmente com Wada, enquanto o Brasil voltou a cometer erros no fundamento.

No momento da pressão, Macris voltou a acionar Gabi Guimarães e Julia Bergmann, que vinham com bom aproveitamento no ataque. Porém, o Japão manteve a eficiência e conseguiu vencer o quarto set por 25 a 19, levando a partida para o tie-break.

5º set

Na hora de confirmar a vaga para a final, o Brasil correspondeu em quadra. Diana, que não vinha cometendo muitos erros de saque na partida, fez uma boa passagem nesse fundamento no início do tie-break e a Seleção abriu boa vantagem, colocando 8 a 3 no placar. Macris conseguiu boa distribuição de jogo, acionando Gabi Guimarães e Julia Bergmann, os principais nomes da partida, e o Brasil administrou a diferença para carimbar a classificação, com 15 a 8 no tie-break.