Alcaraz reflete após título de Roland Garros e mira Federer, Nadal e Djokovic

Com apenas 21 anos, espanhol faturou seu terceiro Grand Slam na carreira

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Carlos Alcaraz beija o troféu de Roland Garros (Foto: Dimitar DILKOFF / AFP)

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Carlos Alcaraz, número dois do mundo, concedeu uma entrevista ao site da ATP, a Associação dos Tenistas Profissionais, e declarou seu objetivo de ser como foram Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic, o Big 3 do tênis. O espanhol de 21 anos levantou o título de Roland Garros pela primeira vez, no último domingo (9), e faturou seu terceiro Grand Slam na carreira.

- Já vi alguns vídeos, mas não consigo comparar os destaques com o que eram na minha idade. No final das contas, não importa o que conquistei nessa idade se eu parar agora, quero continuar crescendo e chegar onde chegaram Djokovic, Rafa e Federer... Os grandes, os gênios, que continuaram a melhorar até os 37 ou 38 anos. Ficaram no topo por 16 ou 17 anos. Quero lutar por grandes títulos temporada após temporada, lidar com a pressão, com as lesões, porém é extraordinário e poucos conseguem fazer isso - falou.

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Carlos Alcaraz também comentou sobre a lesão recente no antebraço e como fez para lidar com a questão durante o Roland Garros.

- Sou uma pessoa mais propensa a chorar de frustração, não de felicidade. Não choro muito, mas chorei algumas vezes por causa da lesão, quando tive que perder alguns torneios. Mentalmente, foi angustiante, você usa o braço direito para tudo. Eu uso muita velocidade e força em cada golpe e meu antebraço sofre muito. Fiquei preocupado, pensando que talvez não me recuperasse 100%.  Em Madri, joguei quatro partidas e na quarta não consegui ir - disse.

- Fizemos testes e tudo que era necessário para chegar até aqui da melhor forma possível, mas minha cabeça não parava de me fazer perguntas. Eu estava um pouco inseguro sobre como meu braço reagiria em um Grand Slam, melhor de cinco sets. Foi difícil, mas com o passar das rodadas me senti bem, sem dor, embora tenha sido cauteloso. No dia da semifinal resolvi esquecer aquele cuidado na hora de bater com o forehand. Disse a mim mesmo: 'Se eu me machucar, que seja aqui'. Não era hora de ter medo e tive que confiar em todo o trabalho que fizemos - concluiu Alcaraz.

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