Ala do Bauru, Alex revela a tática para o NBB Brasil vencer o NBB Mundo no Jogo das Estrelas

Em tom de brincadeira, atleta mostrou que o segredo para a vitória é não deixar a bola chegar em Shamell; jogador afirma que quer trabalhar com jovens após se aposentar

Alex Garcia - jogador do bauru
Alex é um dos capitães do NBB Brasil (Foto: Victor Lira / Sendi Bauru Basket)

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O clima é de festa antes do Jogo das Estrelas do NBB. Nesta quinta-feira, em entrevista coletiva realizada no Ginásio Pedrocão, palco do evento, Alex, ala do Bauru, 'revelou' a estratégia que a equipe do NBB Brasil terá para vencer o NBB Mundo. Os melhores brasileiros da liga enfrentam os estrangeiros de destaque em uma partida amistosa.

- O mais importante é a gente ganhar dos americanos, vamos aumentar essa vantagem em cima deles e quem sabe chegar no final do jogo, esse troféu estiver disponível eu vou querer sim. É só deixar o Shamell sem receber bola, ele fica bravo e briga com o time todo (risos) - afirmou.

Já experiente, Alex passou pela NBA e foi, por muitos anos, um dos principais nomes da Seleção Brasileira, credenciais que o colocam como um dos nomes em evidência do basquete nacional. Em sua carreira, o atleta sempre foi um dos 'rivais' do Franca, mas afirma que, apesar das naturais vaias nos jogos, sempre foi respeitado.

- A nossa importância fora das quadras é grande. Quando você vem jogar, você é xingado, mas quando o jogo acaba essas pessoas querem tirar foto com você. Isso mostra respeito - colocou.

Ele afirmou que vai jogar por mais cinco anos antes de aposentar e que o basquete é uma das coisas mais prazerosas da vida. Recentemente, o ala passou por uma cirurgia após sofrer uma lesão, mas afirmou que essas 'pedras no caminho' são importantes para a evolução como jogador.

- O basquete é tudo na minha vida. Ele me deu a melhor coisa do mundo, que é minha família. Acordar todo dia e ir treinar de manhã é paixão, já são 21, 22 anos fazendo isso. Eu amo aquilo que eu faço, na última cirurgia que eu fiz eu fiquei ansioso de voltar a jogar, são obstáculos que a gente passa e faz nos enxergar as coisas de uma forma diferente - completou.

Mesmo falando que vai jogar por mais cinco anos, Alex afirma que já está com seu plano pós-aposentadoria em mente: trabalhar com jovens. Para ele, é importante que o legado construído por nomes como ele, Leandrinho e Anderson Varejão continuem existindo.

- Tenho bastante coisa em mente depois que eu parar de jogar, quero ter o prazer de passar para crianças tudo que eu vivi com o basquete. Você tem que abdicar de muitas coisas para manter sua rotina. Não me arrependo de nada, sou muito feliz e quero transmitir tudo isso para o futuro - finalizou.

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