Melqui comenta preparação de Mica Galvão e resto do time para o ADCC 2022: ‘Pés no chão e muito treino’

Treinador vai liderar time formado por Mica Galvão, Fabricio Andrey e Diogo Reis no torneio de grappling; saiba mais

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Melqui Galvão (à direita) comandando treinamento do time em Manaus, no Amazonas (Foto: Sandro Pereira)

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"Não nos sentimos pressionados". A afirmação é do faixa-preta Melqui Galvão, treinador de Mica Galvão e outras feras como Fabricio Andrey e Diogo Reis, trio que estará presente no ADCC 2022, marcado para os dias 17 e 18 de setembro, em Las Vegas (EUA). Para ele, os resultados que Mica e o resto do time têm apresentado até aqui são fruto de muito treinamento, humildade e pés no chão.

- Se ele não tivesse trabalhado, seria mais um, mas a gente tem trabalhado bastante, sem nunca deixar subir à cabeça. Sabemos que os outros atletas estão treinando também, mas temos grandes possibilidades sim de sermos campeões. E cito não só o Mica, mas o Diego e o Fabricio, que estão super preparados - pontuou Melqui Galvão, que assim como os atletas, também estreia na maior competição de grappling do mundo.

Para o responsável pela Escola Melqui Galvão, a competição é o título máximo que um atleta pode conquistar no grappiling, principalmente por ser um esporte que ainda não é completamente dominado por brasileiros.

- É uma Olimpíada para nós. As pessoas acham que é só tirar o quimono, mas não é. São esportes diferentes. As regras são diferentes, os golpes permitidos em um não são no outro... As exigências físicas também são diferentes, a preparação, porém estamos indo atrás do ouro - explicou.

Assim como Mica, o treinador destacou a necessidade real de atletas do país e principalmente do Amazonas receberam apoio. De acordo com ele, o isolamento logístico e a popularização do Jiu-Jitsu tem feito com que as pessoas no estado ainda não encarem o esporte como profissão. Um dos que vai na contramão e apoia o esporte local, em especial a arte suave, é o Delegado Péricles.

- Infelizmente o Amazonas faz o caminho inverso. A acessibilidade ao esporte o torna desvalorizado por quem pode investir, atrapalha o atleta a ser profissional, porque isso aqui é o trabalho deles. E o que acontece é a atleta se ver obrigado a procurar outro trabalho, sem focar realmente no que precisa para ir além. Ser atleta não é fácil, é vida de muita abdicação e esforço - encerrou Melqui.

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