Prisão de Robinho: saiba tudo sobre a condenação por estupro do jogador
Veja os detalhes do caso do ex-jogador do Santos
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Em 2022, mais um caso envolvendo um escândalo com um ex-jogador veio a tona nos canais de notícias brasileiros. Robson de Souza, ou Robinho, foi acusado e condenado por estupro, em caso que ainda se desenrola nos tribunais da Justiça do Brasil. Quer saber todos os detalhes da história de prisão de Robinho? O Lance! te conta.
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A acusação contra Robinho pela Justiça Italiana
Ídolo do Santos, o atleta que despontou para o futebol ainda com 17 anos e com passagens por Real Madrid, Manchester City, Atlético-MG e outros clubes foi acusado, em 2022, de cometer o crime de estupro em uma boate da Itália, em 2013, quando ainda jogava pelo Milan, contra uma mulher de origem albanesa.
Segundo as investigações da Polícia Italiana, diversas ligações foram interceptadas entre Robinho e outros amigos faziam piada da situação, acreditando que sairiam da situação ilesos. Todos os amigos envolvidos, além do jogador, foram condenados pelo crime. Segundo a justiça da Itália, os homens estavam comemorando o aniversário de um deles em uma boate, quando conheceram a mulher e cometeram o crime.
A condenação já havia sido divulgada em 2017, pelo Tribunal de Milão, mas apenas em 2022 o caso se tornou definitivo, ou seja, que não cabiam recursos para mudar a decisão da condenação contra o ex-jogador.
Entenda a condenação da prisão de Robinho
O ex-jogador acabou sendo preso em março de 2024, no interior de São Paulo, após a condenação por nove anos pelo crime de estupro, pela justiça italiana. Como o Brasil não prevê a extradição e o cumprimento de pena por um cidadão, após condenação em outro país, o STJ (Supremo Tribunal de Justiça), decidiu pela prisão de Robinho.
A Corte Especial do STJ também definiu que Ricardo Falco, amigo do ex-jogador que estava envolvido no caso, também deveria ser preso em solo brasileiro, e foi preso em junho do mesmo ano.
A defesa de Robinho até chegou a tentar um pedido de habeas corpus, questionando a legalidade de todo o processo de prisão do ex-jogador, afirmando também que o pedido de prisão imediata do STJ retirou a competência da Justiça Federal.
No entanto, por nove votos a dois (Luiz Fux, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, André Mendonça, Flávio Dino e Nunes Marques votaram a favor, enquanto Gilmar Mendes e Dias Toffoli foram favoráveis à liberdade de Robinho) os ministros decidiram manter a pena do ex-atleta, que seguirá mantido na prisão.
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