Qual o salário do presidente da CBF? Veja quanto novo eleito receberá
CBF terá novo presidente após afastamento de Ednaldo Rodrigues

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deve ter seu novo presidente anunciado nos próximos dias. Samir Xaud, eleito para a Federação Roraimense de Futebol (FRF), não deve assumir o cargo e concorrerá com chapa única para a confederação nacional. O novo cargo do médico de formação garante não só a cadeira mais alta na cadeia do futebol brasileiro, mas também um alto salário.
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Recentemente, antes de Ednaldo Rodrigues ser afastado do cargo, foram divulgadas informações acerca dos números envolvidos em salários e benefícios do representante da CBF. O executivo que deixou o cargo na última semana após determinação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) era remunerado de forma fixa pela própria confederação e também por um cargo como Conselheiro da Fifa. Entretanto, Xaud não ocupará o posto na instituição.
De salário fixo, por exemplo, a CBF paga um valor bruto de R$ 383,6 mil por mês, segundo informações do "O Globo", divulgadas em 2024. Os 12 salários anuais somados ao 13º totalizam cerca de R$ 5 milhões brutos.
Os valores devem ser mantidos na nova gestão do presidente eleito, principalmente pelo fato das cifras pagas atualmente serem fiscalizadas e aprovadas pelo Conselho Fiscal da CBF. Vale ressaltar que a entidade é particular e os salários pagos não têm valores provenientes de verba pública. Sobre a remuneração como conselheiro da Fifa, o novo eleito não terá esse direito.
Isso porque a CBF perdeu o direito de ter uma das cadeiras no Conselho da Fifa. A posição é atribuída pela Conmebol, que optou por retirar o posto do Brasil e passou para o presidente da Associação Argentina de Futebol (AFA), Claudio "Chiqui" Tapia. A escolha é interina e uma nova eleição será realizada em 2027, que define de forma fixa o representante do continente na entidade máxima do futebol.
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O posto de conselheiro na Fifa dá algumas regalias ao presidente de federação integrante, não só pela oportunidade de votar em decisões importantes para o futebol mundial na Fifa, mas também pela remuneração de US$ 250 mil, ou R$ 1,4 milhão, por ano. Diárias extras para viagens dos conselheiros também são bancadas pela instituição.

Mudanças na gestão da CBF
A CBF passará por uma mudança em sua gestão após Ednaldo Rodrigues ser afastado do cargo depois de uma determinação do TJ-RJ, que se baseia numa suspeita de falsificação de assinatura em um documento homologado no STF que manteve Ednaldo à frente da CBF no começo deste ano.
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Apesar do pedido inicial para ação protocolada pelo TJ-RJ fosse anulada e que ele pudesse voltar ao cargo de presidente da confederação, o presidente afastado voltou atrás e protocolou uma nova petição STF, onde o ex-presidente garante que não irá retornar à CBF. Entretanto, o documento ainda apela para que a ação do tribunal seja suspensa.
Entre os temas levantados no texto redigido por sua defesa, estão algumas alegações de que o trabalho de Ednaldo teria sido honesto e que não há comprovações de ações que manchem sua gestão. Além disso, o documento cita impactos negativos para sua vida pessoal e de sua família, e até que ele teria sido alvo de "exclusão política" por ser um "nordestino negro" à frente da CBF.
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