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Quais clubes brasileiros mais gastaram na formação dos elencos atuais? Veja ranking 

Levantamento da Pluri, em parceria com o Lance!, aponta quanto cada time investiu na compra de direitos econômicos

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Fluminense e Flamengo têm gastos totalmente diferentes na formação dos elencos (Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense)

Lance! - 13/11/2023 - 12:15

Lance! - 13/11/2023 - 12:15

Gastar milhões na formação do elenco é sinônimo de título para os clubes brasileiros? A temporada 2023 prova que a resposta é NÃO. O Fluminense, por exemplo, foi campeão da Libertadores com apenas o 17º elenco mais caro entre os 20 times da Série A.

É o que aponta um levantamento da Pluri Consultoria, em parceria com o Lance! Biz. Quem investiu mais na compra de direitos econômicos? E quem gastou menos? Confira o ranking e todos os detalhes do estudo abaixo.

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Flamengo lidera lista de elencos mais caros

Principal força econômica do futebol brasileiro, o Flamengo investiu cerca de R$ 750 milhões para formar o elenco atual. O montante é muito maior do que o valor gasto por qualquer outro clube da Série A.

Para se ter noção, os elencos de Palmeiras, Bragantino, Botafogo e Grêmio - principais concorrentes do Rubro-Negro na disputa do título do Brasileirão - custaram cerca de R$ 670 milhões SOMADOS.

Na briga contra o rebaixamento, Santos, Bahia e Vasco aparecem entre os 10 elencos mais caros da Série A. O São Paulo, por exemplo, gastou menos em taxas de transferências para formar o elenco atual e conquistou a Copa do Brasil em 2023.

Outro clube que teve um desempenho melhor que o esperado - ao analisar o custo dos elencos - é o Cuiabá. O time do Mato-Grosso investiu apenas R$ 14 milhões (19º no ranking) e ocupa atualmente a 9ª posição no Brasileirão, sem chance de rebaixamento.

As diferentes estratégias dos clubes

Os gastos com contratações variam de acordo com a realidade financeira e a estratégia de cada clube. Enquanto Flamengo, Palmeiras e as SAFs têm capacidade de investir pesado na compra de direitos, outros times optam por assinar com atletas livres no mercado ou por empréstimo.

Fluminense e São Paulo, por exemplo, não investiram tanto em taxas de transferências, mas estão entre as dez maiores folhas salariais do Brasil. Jogadores como Cano, Fábio, Marcelo, Lucas Moura e James Rodríguez chegaram sem custos e recebem salários significativos.

Outro fator a se destacar é o uso de atletas formados na base. Clubes que conseguem integrar os jovens ao profissional de forma mais eficiente tendem a gastar menos com reforços. O Flu, por exemplo, foi campeão da Liberta com André, Alexsander, Martinelli e John Kennedy tendo papéis importantes no elenco.

Dinheiro e clubes - Brasileirão

Clubes brasileiros gastam milhões na formação dos elencos (Arte: Lance!)


Excedente do valor de mercado

O indicador de excedente de valor do elenco calcula a diferença entre o valor de mercado do elenco com o valor efetivamente pago por um clube na montagem do seu plantel.

O Palmeiras é o clube da Série A que apresenta o maior excedente. Isso se deve principalmente à estratégia de apostar na integração de jogadores da base (Endrick, Gabriel Menino e Luís Guilherme, por exemplo), além da contratação de jogadores como Raphael Veiga, Rony e Joaquin Piquerez, comprados por valores relativamente baixos e que se valorizaram no Verdão.

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