Executivo detalha estratégia do Time Brasil para superar a audiência de Real Madrid e Barcelona
Executivo da empresa End to End concedeu entrevista exclusiva ao Lance!

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O Brasil alcançou nas Olimpíadas de Paris, em 2024, sua segunda melhor marca em Jogos Olímpicos da história. O saldo positivo deixado na competição foi conquistado não só pelos atletas nos campos, quadras e arenas em território francês, mas também pelo trabalho de marca feito pelo Time Brasil ao longo da competição e que deu ao Brasil um alcance midiático global, ainda maior do que se espera de um país competitivo em diversas modalidades.
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O trabalho feito nos bastidores ajudou atletas e federações a terem reconhecimento pelo trabalho feito em Paris e chamou a atenção de marcas e do público internacional. Em entrevista exclusiva ao Lance! durante a Confut Sudamericana, em São Paulo, o executivo Bruno Brum, sócio-fundador e CMO da End to End, detalhou as estratégias da empresa quando assumiu, em parceria com o Time Brasil, as estratégias digitais da marca nas mídias sociais.
O grupo de consultoria, gestão e tecnologia atua especificamente no mercado esportivo e assumiu o trabalho de ajudar a gerenciar o trabalho feito pelo marketing do Time Brasil nas redes sociais. Brum explica que a imagem da marca - que representa o próprio Comitê Olímpico do Brasil - ganhou um "boom" no meio digital após uma "mudança de rota" desenvolvida pela entidade e pela empresa. Uma das estratpegias escolhidas foi de aproximar do público com publicações que se conectem com os usuários.
- Com o troféu de Fernanda Torres no Globo de Ouro a gente fez um meme dela com o Oscar na mão, mas na verdade era o Oscar jogador de basquete... então a gente constrói essa interação e esse entretenimento para alcançar essa relação com o torcedor, mantendo ele conectado com essa plataforma do Time Brasil - iniciou.
Bruno Brum ressalta que o impacto desse crescimento nas redes sociais pode ser levado à comparação com outras marcas globais do esporte, como Real Madrid e Barcelona. O gestor afirma que, ao longo da competição, o volume alcançado pela marca do Time Brasil superou os dois maiores clubes da Espanha - e dois dos maiores do mundo - e também deixou para trás os Estados Unidos nas Olimpíadas. A equipe que tem estrelas mundiais como Simone Biles, Noah Lyles e todo o elenco do "Dream Team" do basquete, com LeBron e Stephen Curry, ficou atrás do Time Brasil nas estatísticas de alcance nas redes.
- O Time Brasil não tem camisa para ter um patrocínio, então o que faz esse patrocínio ser relevante são esses números nas redes. E a gente olha para os Jogos Olímpicos, durante esse um mês de jogos em Paris no ano passado, o Time Brasil entregou em resultado de mídia espontânea mais do que Real Madrid e Barcelona entregaram durante esse mesmo período. Isso é muito significativo - completou.
Brum acredita que esse cenário mostra que as modalidades olímpicas, por mais que tenham menos alcance de público que o futebol no Brasil, também servem como um modelo a ser seguido no mercado de marketing e estratégias usadas nas redes sociais.

Planos do Time Brasil para Los Angeles 2028
Bruno Brum não entrou em detalhes sobre as novidades preparadas pelo Time Brasil para a continuidade do ciclo olímpico até os Jogos de Los Angeles. Restando ainda três anos até a competição, a expectativa é que o caminho escolhido pelo Time Brasil se inspire no trabalho feito há pouco mais de um ano, desde as Olimpíadas de Paris, e siga como uma referência no mercado digital e de redes sociais nos esportes olímpicos.
- Até o momento, o que podemos falar sobre o próximo ciclo olímpico é essa intenção da nova gestão do time Brasil e do COB de integrar a área de comunicação e marketing. Nós chegamos muito em cima dos últimos jogos, completamos um ano agora de COB e essa integração dá um potencial ainda maior para o que está sendo construído - completou.

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