A Copa do Mundo 2022 será a edição mais globalizada de todos os tempos. Além de ser sediada no Qatar, país símbolo da globalização, o Mundial que se inicia neste domingo terá jogadores nascidos em 53 países diferentes. Esse número era de 51 de 2018.
Ao todo, segundo levantamento do jornalista equatoriano Jaime Macias, 137 jogadores não jogarão a Copa do Mundo pelo país de seu nascimento. São atletas que nasceram fora do país de origem e se naturalizaram ao longo da vida.
Há, por exemplo, três brasileiros que vão defender as cores de Portugal na Copa do Mundo: o zagueiro Pepe e os meias Otávio e Matheus Nunes.
Apenas quatro seleções têm elencos apenas com jogadores nascidos no país: Brasil, Argentina, Coreia do Sul e Arábia Saudita. As outras 28 nações têm pelo menos um atleta naturalizado. O recorde é de Marrocos, que tem 14 jogadores nascidos fora do país.
Além das 32 seleções participantes da Copa do Mundo, outros 21 países terão "representantes" no Mundial de 2022: Itália, Gâmbia, Argélia, Iraque, Sudão, Bahrein, Egito, Escócia, Quênia, África do Sul, Costa do Marfim, Bósnia e Herzegovina, Áustria, Guiné-Bissau, Angola, Colômbia, Congo, Kosovo, Jamaica, Suécia, Nicarágua.
Exemplos de jogadores naturalizados (AFP, Reprodução/Twitter, Reprodução/Twitter)
