Acordo permite torcida do Internacional voltar ao Beira-Rio
Guarda Popular ficou ausente dos dois últimos confrontos do Colorado

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Quem esteve no Beira-Rio nos dois últimos domingo deve ter notado a falta dos instrumentos, das faixas e até os cânticos na Curva Sul do estádio. É que a Guarda Popular, que ocupa esse setor, estava punida pela Brigada Militar devido a desavenças internas. Nesta quarta-feira (30), na partida contra o Fluminense, pela Copa do Brasil, a organizada do Internacional estará de volta devido a um acordo de paz que permite sua volta à cancha colorada.
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Os instrumentos, os cânticos e parte dos membros da GP não estiveram presentes na vitória de 1 a 0 sobre o Ceará, no dia 20, e no 1 a 1 com o Vasco, no dia 27.
Desavenças internas
Os problemas da organizada têm sido monitorados há mais de meio ano. Formada por 72 núcleos de diferentes partes do Brasil, a Guarda teve uma briga interna em um desses núcleos, cujos representantes são da Região Metropolitana de Porto Alegre. Disputas de poder e de liderança teriam motivado os conflitos, que não chegaram a ocorrer dentro do estádio.
Por conta disso, o Batalhão de Choque da BM proibiu a utilização de instrumentos e faixas nos últimos dois confrontos pelo Brasileirão. A punição se estenderia caso não fosse assinado um termo de cooperação.
O acordo de paz
Dessa forma, os integrantes dos grupos registraram um documento no final da semana passada. Nele, eles “se comprometeram a colaborar com a segurança dos eventos e manter a ordem pública, evitando atitudes hostis durante os jogos, e se responsabilizando por futura responsabilização".
Doze integrantes da Popular e da dissidência assinaram a ata. Em caso de briga na arquibancada, os autores deverão ser identificados sob pena de punição maior, como fechamento do setor. Ao todo, 3 mil torcedores são cadastrados como integrantes da Guarda. A posição do estádio destinada a eles tem capacidade para 5 mil pessoas.

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