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Abel Braga fala como diretor técnico do Internacional

Treinador campeão da Libertadores e do Mundo é agora diretor técnico do Colorado

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Roberto Jardim
Porto Alegre (RS)
Dia 18/12/2025
17:58
Alessandro Barcellos e Abel Braga
imagem cameraPresidente do Internacional, Alessandro Barcellos, e o novo diretor técnico Abel Braga (Foto: reprodução/YouTube)

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Anunciado oficialmente na quarta-feira, 17 de dezembro, data que marcou os 19 anos da conquista do Mundial de Clubes de 2006, Abel Braga, comandante daquele time, falou pela primeira vez como diretor técnico do Internacional. O novo dirigente do clube participou de entrevista coletiva no final da tarde desta quinta (18) e tratou da montagem da sua equipe, da contratação do técnico Paulo Pezzolano e da formação do elenco para a temporada de 2026. Confira a íntegra no vídeo abaixo:

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Com Abelão já trabalhando e Pezzolano anunciado, agora, a corrida contra o tempo é para a escolha de um vice de futebol e um diretor executivo. Os jogadores se reapresentam no dia 3 de janeiro e o Campeonato Gaúcho, primeira competição do ano, começa no final de semana dos dias 10 e 11.

Abel fala como diretor técnico

Aos 73 anos, Abelão assinou contrato até 31 de dezembro de 2026. O acordo veio depois de ele ter saído da aposentadoria para ajudar o Inter a escapar do rebaixamento, comandando o time nas duas últimas rodadas do Brasileirão. Após o presidente Alessandro Barcellos voltar a apresentá-lo, o novo diretor alvirrubro passou a responder perguntas. O Lance! resume algumas respostas:

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O sentimento com a nova função

– É um sentimento real, porque eu disse para vocês que se eu usasse a cabeça a minha atitude quando vim para aqueles dois jogos seria maluquice. Foi puro coração. Falei também que vinha porque acreditava no grupo. Agora, esse aceite foi com muita consciência. Foi pensado. Me senti feliz, honrado. Vou estar aqui dando o máximo para poder dar ao torcedor colorado tudo que ele sempre desejou.

Qual é a sua função

– Não sabia que se trabalhava tanto... Primeiro, na minha função vou tentar ser, fazer, exatamente aquilo que eu gostaria de ter tido como treinador. Alguém que segure as bronquinhas que surgem todos os dias, aquilo que tira o foco do treinador. Tudo que acontece no futebol eu já vivenciei. Vou usar minha experiência.

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O novo treinador e o elenco

– O time do Inter é bom. Passou por dificuldades, passou. Os jogadores desaprenderam, não? Foi anímico. Tenho certeza de que as coisas vão mudar dentro de uma racionalidade. O treinador já conhece muita coisa do time do Inter. Ele tem um perfil muito amplo. Temos que consultá-lo do que ele entende das necessidades. Ele tem que ser a parte principal daquilo que entra e que sai. Nós queremos fazer com que as coisas tenham caminho bem positivo. Nós estamos esperançosos de que vai ser um ano legal.

A conversa com Tite

– Não posso te falar detalhes da conversa que tive com o Tite. Posso te falar do homem Tite, do caráter do Tite. Ele foi muito claro. Me colocou que estava apalavrado com um clube, não disse qual. Sabíamos disso. Ai, fomos procurar outros nomes, que nos satisfizessem e chegamos no Paulo. E com ele usamos a mesma clareza. Dissemos que estávamos esperando por um treinador e que se ele não acertasse, seria com o Paulo. E a contratação está feita.

A expectativa de trabalhar com Pezzolano

– Estou com um tesão danado. Certamente vou aprender com esse cara. Ele é um cara de muito trabalho. Quando ele perguntou para mim se não me incomodava de ver um maluquinho na beira do campo, respondi que já fui assim. Estou com um feeling muito bom.

Por que Pezzolano?

– O que nos fez acreditar no Paulo, primeiro, o que ele conseguiu com essa idade. Depois, as informações todas que nos chegaram, de ex-jogadores. São informações extremamente positivas. Ele é muito claro quando disse que só quer verdade. Me baseei muito num cara que tenho admiração enorme, que é o Paulo André, que trabalhou com ele no Cruzeiro e no Valladolid. O negócio legal é que, mesmo usando palavras diferentes, todos chegavam aquilo que foi o motivo maior para contratá-lo, a dedicação ao trabalho.

O grupo para 2026

– Nós temos análises, do futebol, preparação física, saúde, tudo. Cada um disse o que pensa. O Paulo já tem noção daquilo que é a equipe. Ele já sabe porque a equipe chegou naquele momento difícil. E ele sabe que é isso que ele vai combater.

Seus auxiliares

– Vou ter um cara que trabalhou comigo 22 anos. O Leomir Souza foi sempre meu auxiliar técnico. Agora, vai ser meu diretor. Queremos trazer a base mais para perto da gente. Quer dizer, nós vamos estar mais presentes em Alvorada. Principalmente com o Leomir. Assim como o Elio [Carravetta, que também foi convidado a voltar ao Inter, mas não teve o cargo revelado]. A única coisa que nós não ficamos preocupado ao vir trabalhar aqui é a parte financeira. Esses caras amam o Inter. Tem muito a ver com aquilo que senti quando aceite para vir nesses dois jogos.

Objetivo para 2026

– O objetivo vai ser sempre pensar grande, ganhar. Será um ano de transição. O que a gente vai fazer é lutar para que não aconteça de, daqui a dois três meses querer trocar treinador. Esse era o perfil que nós queríamos. Nós vamos resgatar esse clube, vamos voltar a ser o clube do povo.

Abel Braga, técnico do Internacional
Abel Braga, técnico do Internacional, no jogo contra o Bragantino (Foto: Ricardo Duarte/SC Internacional)
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