L! Espresso: Virada épica
Luiz Fernando Gomes analisa a classificação da Chapecoense para a Libertadores

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Todo campeonato é lembrado por uma história que vai além do campeão. Neste que para muitos foi o pior Brasileirão de todos os tempos, quem escreveu essa página foi sem dúvidas a Chapecoense. Um ano depois da tragédia de Medellin, o Verdão do Oeste – que definitivamente transpôs as fronteiras estaduais – garantiu vaga na pré-Libertadores com um desempenho sensacional na reta final do torneio, uma invencibilidade de nove jogos.
Houve momentos dramáticos. A demissão inexplicável de Vagner Mancini, divergências na diretoria, o excesso de jogos com os amistosos no exterior, a eliminação da Libertadores por um erro extracampo, fizeram a Chape rondar a zona de rebaixamento. Mas, se teve energia para se reerguer de uma tragédia, também não faltaram forças para dar a volta por cima no campo. E a festa de ontem na Arena Condá, com choro, risos, volta olímpica e banho no treinador Gilson Kleina, foi a festa de um campeão. Um campeão de resiliência.
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De quebra, a Chapecoense ainda conquistou o Troféu João Saldanha, concedido pelo LANCE! ao campeão do segundo turno. Com 32 pontos e nove vitórias, um aproveitamento de 56,1% superou o Vasco que fez o mesmo número de pontos, mas com oito vitórias.
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