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Entenda a substituição por concussão que marcou o jogo entre Bragantino e Flamengo

Zagueiro Pedro Henrique foi substituído no intervalo após bolada no rosto

imagem cameraMomento em que Pedro Henrique é atendido (Foto: Reprodução/ TV Globo)
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Marcus Vinicius Alves Dantas
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 23/07/2025
23:01
Atualizado há 1 hora

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Uma cena curiosa marcou o intervalo da partida entre Red Bull Bragantino e Flamengo, nesta quarta-feira (23): a substituição do zagueiro Pedro Henrique, que deu lugar a Eduardo, não foi contabilizada no limite de cinco trocas permitidas. O motivo foi a aplicação do protocolo de substituição por concussão no Brasileirão, regra que visa proteger a saúde dos atletas.

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O que aconteceu com Pedro Henrique do Bragantino?

No primeiro tempo, o zagueiro do Bragantino levou uma forte bolada no rosto após uma cobrança de falta de Luiz Araújo. Mesmo tendo continuado em campo até o intervalo, a equipe médica avaliou o jogador e optou pela substituição por precaução. Para sinalizar a troca especial, o quarto árbitro mostrou um cartão vermelho antes do reinício da partida, indicando que se tratava do protocolo de concussão.

Momento da falta em que Pedro Henrique tomou a bolada no rosto; (Foto: Reprodução/ TV Globo)
Momento da falta em que Pedro Henrique tomou a bolada no rosto; (Foto: Reprodução/ TV Globo)

Como funciona a substituição por concussão?

Entenda o passo a passo da regra de concussão

Criada com o objetivo principal de proteger a integridade física dos atletas, a regra da substituição por concussão permite que uma equipe faça uma alteração extra, além das cinco permitidas, em caso de pancada na cabeça. O protocolo segue alguns passos:

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1. Avaliação Médica: Tudo começa com o departamento médico. Um profissional da equipe precisa avaliar o jogador em campo (ou no vestiário) e identificar a suspeita de concussão para solicitar a aplicação do protocolo.

2. Comunicação à Arbitragem: Após a constatação, a comissão técnica informa ao quarto árbitro, que oficializa a troca especial. A sinalização pode variar; no jogo entre Bragantino e Flamengo, foi utilizado um cartão vermelho para indicar o jogador que estava saindo pelo protocolo.

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3. Compensação para o Adversário: A regra também prevê uma forma de manter o equilíbrio técnico. Para que nenhuma equipe seja prejudicada, o time adversário (no caso, o Flamengo) também ganha o direito de realizar uma substituição extra, além das cinco regulares.

Em resumo, a medida busca garantir que a saúde do jogador seja sempre a prioridade máxima, incentivando as equipes a retirarem de campo atletas que tenham sofrido lesões na cabeça.

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