Árbitro explica marcação de pênalti em Renê Júnior, que leva seis pontos
Raphael Claus diz que não teve convicção na hora do choque entre o goleiro Jailson e o volante Renê Júnior. Pênalti foi marcado na vitória do Corinthians sobre o Palmeiras
O polêmico pênalti de Jailson em Renê Júnior ainda repercurte após a vitória por 2 a 0 do Corinthians sobre o Palmeiras. O volante alvinegro recebeu seis pontos na coxa esquerda, e o árbitro Raphael Claus explicou a marcação em entrevista coletiva concedida cerca de duas horas depois do Dérbi.
Após o choque entre Jailson e Renê, o jogo seguiu. Só após o Corinthians finalizar uma bola para fora, o árbitro voltou atrás, marcou a penalidade e expulsou o goleiro do Palmeiras. Jadson cobrou para fora.
- A dinâmica da jogada aconteceu uma dividida forte, eu visualizei essa dividida entre Jailson e Renê, eu tive a sensação de impacto, mas não tive 100% de convicção para marcar. A jogada continuou, uma situação iminente de gol, que se desenha para o meio da área. E a partir do momento que me aproximo do Renê, vejo dois buracos na coxa dele. Quando visualizei esses buracos, tive a noção de uma entrada com as travas da chuteira, e tenho convicção que o jogador teria que ser expulso. A partir do momento que visualizei isso, marco o pênalti que foi ocorrido - afirmou o árbitro.
- Decisão totalmente minha. Tive essa percepção na jogada, mas pela velocidade não tive 100%. Não dei a vantagem, porque minha dúvida era em relação à infração. Se eu tivesse convicção no momento, já teria marcado - acrescentou o árbitro, que classificou como "tranquila" e "sem agressividade" a reclamação do diretor de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos.
Renê Júnior, por sua vez, deixou o vestiário da Arena com dois curativos na coxa. Volante que tem característica de forte marcação, ele brincou sobre o assunto.
- Normalmente eu costumo caçar os craques, mas hoje fui caçado - disse Renê Júnior, que evitou polêmicas sobre a atitude de Jailson. O goleiro declarou que "passaram a mão no Palmeiras dentro da Arena".