Após reunião com clubes, Governo de SP mantém torcida única e proibições

Representantes de Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo participaram de reunião nesta quinta. Bandeiras, instrumentos musicais e torcidas organizadas seguem proibidas

Reunião entre dirigentes e membros da Secretaria de Segurança Pública (Foto: Divulgação)
Reunião entre dirigentes e membros da Secretaria de Segurança Pública (Foto: Divulgação)

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Em reunião com representantes dos quatro grandes clubes de São Paulo, a Secretaria de Segurança Pública (SSP), órgão do Governo do Estado, decidiu manter a proibição a torcedores visitantes em clássicos paulistas. Também não foi desta vez que bandeiras e instrumentos musicais foram autorizados a entrar nos estádios. As torcidas organizadas, após diversas brigas, inclusive com mortos, seguem vetadas.

No próximo dia 4 completará um ano da adoção de torcida única em partidas entre os rivais Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo. Havia a expectativa de que alguns adereços, como faixas e bandeiras, fossem autorizadas a voltar ao campos, mas isso não se concretizou.

Compareceram na reunião desta terça-feira os presidentes de três dos grandes paulistas: Maurício Galiotti (Palmeiras), Modesto Roma Júnior (Santos) e Carlos Augusto de Barros e Silva (São Paulo). O Corinthians foi representado pelo advogado Luiz Felipe Santoro. Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da FPF, também participou da discussão, assim como representantes do Legislativo, Justiça e Ministério Público.

Segundo nota da SSP, "todas as entidades e instituições representadas acordaram que as medidas atuais devem ser mantidas - uma vez que, além de funcionais em termos logísticos, 'evitaram que vidas fossem perdidas'".

- Reuniões como essa nos dão a certeza de que, juntos, nós podemos construir ações edificantes para o futebol - disse o presidente do Tricolor.

Os envolvidos na reunião concordaram que as torcidas de futebol estão mais comportadas nos estádios.

- Somos especializados em policiamento de praças esportivas, mas as medidas auxiliam nosso trabalho - afirmou o tenente-coronel Luiz Gonzaga de Oliveira Júnior, comandante do 2º Batalhão de Choque (BPChq).

- Com essas regras, diminuímos o uso dos PMs usados no patrulhamento dos estádios de futebol - completou.

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