Técnico do PSG pode pegar três anos de prisão após caso de racismo, diz jornal
Ex-dirigente do Nice levantou acusações de injúrias raciais e religiosas contra comandante
O jornal francês "RMC Sport" afirmou que Christophe Galtier, técnico do PSG, pode estar sujeito a três anos de prisão devido ao caso de racismo de que foi acusado. O comandante parisiense foi indiciado por Julien Fournier, ex-dirigente do Nice, de reclamar dos costumes religiosos de alguns dos seus jogadores à época em que estava no comando do clube da Costa Azul. Além disso, a acusação também informa que Galtier reclamou da quantidade de jogadores negros no elenco.
As investigações contra o treinador estão em andamento, mas ainda não há provas concretas que mostrem as possíveis ações de Galtier. O que dá base às acusações é apenas a frase de Fournier, enquanto a polícia local está à procura de documentos, conversas ou mídias que possam de fato colocá-lo como culpado. Caso este cenário venha a acontecer, Galtier está sujeito a três anos de prisão, mais 45 mil euros de multa. Antes da vitória contra o Lens, no último final de semana, o técnico falou sobre o caso.
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- Como muitos de vocês, estou profundamente comovido pelos comentários que foram feitos. Me golpearam profundamente. Fui um garoto de um bairro pobre, criado em um ambiente misto. Os valores que tenho são de sempre compartilhar e respeitar os demais. Toda a minha vida como homem, futebolista e treinador foi ditada por esse desejo de compartilhar e respeitar as pessoas. Não posso aceitar que o meu nome e o nome da minha família fiquem sujos desta maneira, por isso fiz uma denúncia e tenho confiança na justiça - disse o francês.
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Galtier, a princípio, segue à frente do PSG, que caminha a passos largos para o título do Campeonato Francês. Na sexta-feira, a equipe viaja até o oeste do país para enfrentar o Angers, querendo manter oito pontos de frente ao Olympique de Marselha, segundo colocado.
