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Presidente da La Liga comenta denúncia sobre esquema de corrupção do Barcelona: ‘Me tira o sono’

Javier Tebas demonstra preocupação com integridade e reputação da competição

Javier Tebas é presidente da La Liga(Foto: AFP)
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Durante os dias 24 a 26 de março será realizado o Marca Sport Weekend, em Málaga, na Espanha, evento esportivo promovido pelo jornal Marca. O presidente da La Liga, Javier Tebas esteve presente neste primeiro dia e concedeu uma entrevista, onde falou sobre o 'Caso Negreira'.

O escândalo que veio à tona recentemente é sobre denúncias feitas ao Barcelona, que teria pago ao ex-árbitro e presidente da Comissão de Arbitragem espanhola Enríquez Negreira cerca de sete milhões de euros (cerca de R$38 milhões na cotação atual), durante 2001 a 2018, para favorecer a equipe da Catalunha.

Javier Tebas afirmou que este caso é classificado como o mais sério sobre reputação no futebol e que gera muita preocupação. Enquanto isso, as investigações continuam.

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- Isso me tira o sono porque é a coisa mais séria em termos de reputação e integridade da competição que nos aconteceu na história do futebol. Me preocupa como temos de lidar com a situação reputacional e nível político, pela importância do clube, da competição...

Javier Tebas também falou o que pensa sobre o futuro de Laporta, presidente do Barcelona, e as possíveis punições da UEFA:

- Se eles transmitem calma, que transmitam a todos nós. Precisamos de explicações. Sei que os sócios decidem, mas também é uma decisão pessoal (a permanência). Acho difícil que um clube tão importante possa ser presidido por tanto tempo sem dar uma explicação. Uma coisa é comprar árbitros e outra é pagar para influenciar decisões que podem ir desde nomeações até árbitros, quem é promovido, quem é rebaixado... Pagar para influenciar é coisa muito séria no meio esportivo.

- Existem algumas regras que terão de ser aplicadas e os regulamentos estabelecem algumas muito claras: será suficiente para impedir o Barça de se inscrever na Liga dos Campeões? Não sei - falou Tebas sobre punição da UEFA.