Fifa propõe reduzir salário de atletas e veto a rescisão de contratos

Reunião por videoconferência entre órgãos discute medidas para reduzir impacto de paralisação de campeonatos em decorrência da pandemia de coronavírus

Sede da Fifa, em Zurique (Foto: Fabrice Coffrini / AFP)
Sede da Fifa, em Zurique (Foto: Fabrice Coffrini / AFP)

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Uma reunião de três horas por videoconferência entre Fifa, Associação de Clubes Europeus (ECA) e Federação Internacional de Jogadores Profissionais (FIFPro) nesta quinta-feira, discutiu como amenizar o impacto da paralisação de competições devido à pandemia de coronavírus. De acordo com o jornal espanhol "Marca", a proposta de maior impacto é por uma redução considerável dos salários de jogadores. 

A medida não seria linear, ou seja, não teria o mesmo impacto sobre todos os clubes e atletas envolvidos. Desta forma, os clubes de maior poderio financeiro seriam os mais afetados. A Premier League, por exemplo, estuda adotar redução que atingiria 50% dos salários de atletas da liga. 

Ainda segundo o veículo, foram acertadas duas outras medidas protetivas: os clubes europeus não poderão rescindir com atletas e treinadores durante a paralisação dos campeonatos e a criação de um fundo econômico com centenas de milhões de euros com o objetivo de manter a estrutura do futebol atual e cobrir todas as suas partes (confederações, federações, jogadores, televisão, patrocinadores) . 

Também foi debatida a duração do contrato dos jogadores, uma vez que muitos vínculos terminam no dia 30 de junho, quando estava previsto o fim da temporada atual. Com isso, eles seriam automaticamente estendidos para a nova data de término da temporada. Esta é uma proposta defendida pelo Grupo de Trabalho da Fifa, coletivo criado durante a crise para defender os direitos empregatícios de jogadores. 

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