Crystal Palace tem apelo recusado e é rebaixado da Europa League; entenda
Nottingham Forest, sétimo lugar da última Premier League, tomará a vaga

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Campeão da Supercopa da Inglaterra no último domingo (10), o Crystal Palace teve o recurso contra a decisão da Uefa de rebaixá-lo da Europa League para a Conference League negado. A decisão do TAS (Tribunal Arbitral do Esporte) faz com que o Nottingham Forest, que terminou em sétimo lugar na Premier League na última temporada, fique com a vaga.
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A proibição do clube inglês de jogar a Liga Europa se dá pela política da Uefa que não permite a presença de dois clubes de um dono em comum na mesma competição. Além do Palace, o Lyon, de John Textor, também se classificou para a competição europeia.
A Eagle Football Group é dona de 77% das ações do Lyon. Além disso, Textor vendeu em junho cerca de 43% da propriedade do Crystal Palace para Woody Johnson, dono do New York Jets. O regulamento da Uefa, no entanto, estabeleceu o dia 1º de março como prazo para comprovação de estruturas multiclubes.
O Crystal Palace havia conquistado a vaga para Europa League após conquistar a Copa da Inglaterra 2024/25 sobre o Manchester City. Caso conseguisse a liberação para atuar, seria a primeira vez na história que o clube disputaria o torneio continental.
— Após analisar as evidências, o painel concluiu que John Textor, fundador da Eagle Football Holdings, detinha ações no CPFC e no OL e era um membro do Conselho com influência decisiva sobre ambos os clubes na data da avaliação da Uefa — afirmou o TAS, em comunicado.

Leia a regra da Uefa sobre a participação de clubes do mesmo dono em uma competição 📝
Regulamentação da UEFA sobre Propriedade e Influência em Clubes
"Nenhum clube que participe de uma competição de clubes da UEFA pode, direta ou indiretamente, possuir ou negociar títulos ou ações de qualquer outro clube participante de uma competição de clubes da UEFA; ... estar envolvido, a qualquer título, na gestão, administração e/ou desempenho esportivo de qualquer outro clube participante de uma competição de clubes da UEFA; ou ter qualquer poder, a qualquer título, na gestão, administração e/ou desempenho esportivo de qualquer outro clube participante de uma competição de clubes da UEFA.
Ninguém pode estar simultaneamente envolvido, a qualquer título, na gestão, administração e/ou desempenho esportivo de mais de um clube participante de uma competição de clubes da UEFA.
"Nenhuma pessoa física ou jurídica pode ter controle ou influência sobre mais de um clube participante de uma competição de clubes da UEFA, (incluindo) deter a maioria dos direitos de voto dos acionistas; ter o direito de nomear ou destituir a maioria dos membros do órgão administrativo, de gestão ou de supervisão do clube; ser acionista e, sozinho, controlar a maioria dos direitos de voto dos acionistas de acordo com um acordo celebrado com outros acionistas do clube; ou ser capaz de exercer, por qualquer meio, uma influência decisiva na tomada de decisões do clube."
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