Argentina reencontra Maracanã com dúvidas e mais mudanças no time

Quase cinco anos depois da dolorida derrota para a Alemanha na final da Copa do Mundo, a Argentina retorna ao Maracanã nesta sexta-feira, diante da Venezuela. Com caras bem diferentes, já que o único remanescente titular naquela época no time atual é Lionel Messi, a seleção treinada por Lionel Scaloni atravessa momento de indefinições e desconfiança.

Os argentinos vivem uma das piores fases recentes em campo. Com resultados ruins e atuações abaixo do esperado, nem Messi está resolvendo os problemas. Um dos sintomas desse momento é a incapacidade de repetir as escalações. Esta será a 40ª partida consecutiva que um treinador não repete o time do compromisso anterior. A última vez foi na Copa América de 2016.

Em 2014, Messi viveu bons momentos no gramado do Maracanã. O principal foi na estreia, contra a Bósnia, em vitória por 2 a 1 com direito a um golaço. Depois, contra os alemães, o camisa 10 acabou eleito o melhor jogador do torneio. Além dele, Agüero, que será titular diante da Venezuela, e Di María, que ficará no banco, também disputaram o Mundial no Brasil, mas foram reservas na decisão.

- Não ouvi nenhum jogador falando. São poucos que estiveram na final. Aquele que esteve terá essa recordação, mas não os ouvi falando muito disso - disse o técnico Scaloni na véspera do duelo.

De lá para cá, muitas coisas mudaram. Mascherano e Higuaín se aposentaram da seleção, enquanto outros perderam espaço com o passar dos anos. A única certeza entre os que ficaram é a constante pergunta se Messi, enfim, conseguirá ser decisivo pela seleção, atuando no mesmo nível do Barcelona.

A expectativa entre os argentinos é que uma vitória no Maracanã mude o status da seleção na Copa América. Com rendimentos criticados até o momento, avançar às semifinais pode dar motivação extra e mais confiança aos atletas e torcedores.