PC Oliveira critica a arbitragem em Botafogo x Mirassol: ‘Erro primário’
Equipes ficaram no empate no Estádio Nilton Santos

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Nesta quarta-feira (17), Botafogo e Mirassol protagonizaram uma partida memorável no Estádio Nilton Santos. Em confronto atrasado da 12ª rodada, o Glorioso chegou a abrir 3 a 0 no placar, mas tomou o empate com apenas 15 minutos da segunda etapa. Com o resultado, as equipes seguem na disputa por uma vaga no G4 do Campeonato Brasileiro.
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No entanto, o final do confronto ficou marcado por muitas polêmicas envolvendo a arbitragem. Durante a transmissão, o comentarista de arbitragem, Paulo César de Oliveira discordou das decisões de Bruno Pereira Vasconcelos. Segundo o especialista, o árbitro deveria assinalar uma penalidade para cada equipe.
No início da segunda etapa, o zagueiro Barboza foi pisado dentro da área enquanto aguardava a cobrança de escanteio. Já no final da partida, o Mirassol cobrou uma falta na área adversária e o zagueiro João Victor recebeu a bola em posição de impedimento. No entanto, enquanto se movimentava para receber, o defensor foi tocado por Cuiabano. Ao ser chamado para rever o lance pelo VAR, o árbitro não assinalou a penalidade.
Durante a transmissão, PC Oliveira avaliou que o árbitro cometeu um erro primário ao não marcar a penalidade para o Mirassol no final da partida. Para ele, por mais que houvesse impedimento no final da jogada, o zagueiro sofreu a falta antes de estar fora de posição.
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Como foi Botafogo x Mirassol?
Texto por: Leonardo Bessa
Foi animador o início de partida do Botafogo. Ainda que em noite de público baixo no Nilton Santos, a equipe comandada por Davide Ancelotti tratou, desde os primeiros movimentos, de esquentar. E as saídas foram apenas na segurança.
De pé em pé, saindo com espaço, o Alvinegro abriu o placar com Savarino após arrancada pelo meio e assistência de Santi Rodríguez. Sem Arthur Cabral, Chris Ramos foi muito procurado na referência, mas bem marcado pela organizada defesa montada por Rafael Guanaes no Mirassol. Quando teve espaço no meio da zaga, desviou finalização de Alex Telles para ampliar o placar.
Aos poucos, a camisa 23 vai brilhando pelo Alvinegro. Número utilizado por Thiago Almada na mágica temporada de 2024 é o mesmo de Santi Rodríguez, uruguaio que vem aproveitando as chances. Pela direita, o meia-atacante brilhou e também iniciou a jogada para o terceiro gol, marcado por Montoro em rebote após finalização de Chris. Um Botafogo quente e fazendo o jogo fluir. Mas tudo ruiu no intervalo.

Durou apenas os 15 minutos de intervalo o sossego do Botafogo e de sua torcida para curtirem o placar elástico. Na volta para o segundo tempo, os 11 em campo pelo Alvinegro não se encontraram. A marcação deu espaços, errou muito no posicionamento e isso custou caro.
O Mirassol não perdoou, foi para cima e mostrou sua cara. A reação começou antes mesmo de o ponteiro dar a primeira volta, com Chico da Costa. Aos 12, Barboza deu bote errado, deixou espaço e Jemmes acertou bonita finalização, sem chances par Léo Linck. Quatro minutos depois, levantamento que cruzou toda a área e encontrou Lucas Ramon para cabecear, nas costas de Alex Telles, e empatar.
Um time apático, que mostrou tal condição logo após sofrer o primeiro gol. O Botafogo sequer esboçou reação em meio à tanta desorganização na fase construtiva. A coleção de frustrações só aumenta no conturbado 2025 da SAF.
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