Fábio Luciano, sobre cusparada de Deyverson: ‘Se fosse comigo eu dava uma surra nesse moleque’

O ex-zagueiro Fábio Luciano fez duras criticas ao atacante Deyverson, que cuspiu no rosto de Richard, do Corinthians, durante o clássico do último fim de semana. Durante o programa 'ESPN Bom dia', o comentarista foi questionado de qual seria sua reação caso tivesse recebido um cuspe no rosto, e foi enfático: Daria uma surra em Deyverson.

- Eu graças a Deus nunca passei por isso, porque se eu passo, eu ia dar uma surra nesse moleque, e não no jogo, porque ia prejudicar meu time. Porque o que eu penso é assim: a gente foi atleta profissional e vivemos em sociedade. Então eu não posso sair na rua e dar uma cusparada na cara de um cara. Se o cara tem uma arma pode me dar um tiro. Se o cara é forte ,me dá uma surra. Não tem cabimento acontecer um negócio desse, disse.

- Eu já fiz muita coisa no futebol, mas dentro do limite de jogo. Agora, você cuspir na cara... Se fosse comigo, eu dava uma surra nele. E ele pode falar comigo, não vai falar, mas ele pode encontrar comigo e cuspir, pra ver o que vai acontecer. Não é destemperamento. Isso é formação de caráter, completou.

Fábio Luciano destacou ainda o impacto que a ação de Deyverson tem na equipe do Palmeiras, na imprensa, e diante dos adversários.

- É uma pena, primeiro porque é um bom jogador. Um cara que é importante para o Palmeiras. E isso vai manchando a imagem dele perante a imprensa, torcedores e jogadores. Os jogadores vão criando uma aversão a ele, sabe, dentro do grupo e fora. Dentro do grupo porque sabe que a qualquer momento ele pode prejudicar o trabalho em um jogo importante. É um cara que escapa pelos dedos, que você acha que tem um controle sobre ele e não tem, afirmou.

- Imagina eu chegar em casa e meu filho falar: 'o cara cuspiu na sua cara?'. Isso não tem lógica. O jogador prefere tomar uma entrada dura de um companheiro do que uma cusparada na cara, concluiu.

O comentarista ainda afirmou que jogadores no perfil de Deyverson costumam ser aqueles que envelhecem e precisam de ajuda de outros companheiros, por não ter conseguido administrar bem as finanças durante a carreira.

- Um cara que cospe na cara do outro tem que ser bem analisado. É até um conselho para ele. Esse cara que cospe na cara, lá na frente, vai ter que fazer um jogo beneficente pra ajudar a ele. É um cara que vai ficar jogado nas traças e ninguém vai querer olhar para cara dele. Então fica um conselho, porque ele é jovem, concluiu.