Daniel Alves é condenado a quatro anos e seis meses de prisão por agressão sexual

Ex-jogador vinha sendo investigado pela Justiça Espanhola após denúncia de jovem não identificada; defesa ainda pode apresentar recurso

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Daniel Alves durante investigações do caso (Foto: ALBERTO ESTÉVEZ / POOL / AFP)

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O Tribunal de Barcelona anunciou, na manhã desta quinta-feira (22), a condenação de Dani Alves. O ex-jogador foi sentenciado a quatro anos e seis meses de prisão por agressão sexual de uma jovem de 24 anos, de identidade não divulgada, em caso ocorrido no final de 2022, na Catalunha.

Além disso, Dani ainda cumprirá outros cinco anos em liberdade vigiada, pagará uma indenização de 150 mil euros (R$ 800 mil na cotação atual) à vítima, e manterá distância da mesma, tanto física quando virtualmente. A decisão ainda tem cabimento de apelação por parte da defesa do ex-lateral, junto à Sala de Apelações do TSJ (Tribunal Superior de Justiça) da Catalunha.

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- O tribunal considera provado que 'o acusado agarrou abruptamente a denunciante, a jogou no chão e, a impedindo de se mexer, a penetrou pela vagina, mesmo com a denunciante dizendo que não, e que queria sair'. E entende que 'isso cumpre o tipo de ausência de consentimento, com uso de violência, e com acesso carnal - afirmou Isabel Delgado Pérez, juíza da 21ª Seção de Audiência de Barcelona.

Estando preso há 13 meses e dois dias na Catalunha, Daniel Alves terá este tempo já cumprido descontado de sua pena. O Ministério Público espanhol pedia nove anos; já a vítima e sua defesa pleitearam ao Tribunal a prisão de 12 anos, tempo máximo para crimes de agressão sexual na Espanha. Mesmo sem ter 100% do pedido acatado, a promotoria celebrou a prisão. Veja no vídeo abaixo:

A solicitação vencedora, basicamente, ficou por conta de Dani. Sua defesa, representada pela advogada Inés Guardiola, em primeira instância, pediu a absolvição. Caso não fosse possível, solicitou quatro anos de reclusão, além do pagamento dos 150 mil euros, levando em consideração o pagamento monetário e a violação dos direitos fundamentais do acusado, já que o brasileiro alegou ter sido investigado sem saber sobre a acusação. Outro atenuante apontado foi a ingestão de bebidas alcoólicas, mas a justiça declinou o argumento.

Em seu depoimento no decorrer das investigações, Daniel se declarou inocente das acusações da jovem espanhola e disse ter mantido relações apenas consensuais. O ex-atleta apresentou cinco versões diferentes durante a apuração do caso.

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