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Renato reafirma confiança no elenco, mas volta a pedir reforços: ‘Dois ou três’

Tricolor empatou em 1 a 1 e caiu para sétimo no Brasileirão

Renato Fluminense Juventude
imagem cameraRenato Gaúcho e o auxiliar Alexandre Mendesem Juventude x Fluminense (Foto: Lucas Merçon/FFC)
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Sharon Nigri Prais
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 18/05/2025
20:03
Atualizado há 2 minutos

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Na coletiva de Renato Gaúcho após o empate em 1 a 1 do Fluminense com o Juventude, pelo Brasileirão, o treinador avaliou o desempenho de seus comandados e se disse satisfeito com o que vem sendo apresentado em campo. Ainda, voltou a reclamar sobre o calendário e a falar sobre a necessidade de reforços.

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O Tricolor teve as principais chances no Alfredo Jaconi e controlou a posse de bola na maior parte do tempo. Sem aproveitar as oportunidades, foi o Juventude que abriu o placar em um chute Batalla que contou com desvios no meio do caminho. Poucos minutos depois, Hércules igualou o marcador e deu números finais à partida.

➡️ Veja na íntegra a coletiva de Renato Gaúcho

- O Fluminense foi melhor durante os 90 minutos na minha opinião. Dominou o jogo, poderiamos ter um placar de 2 a 0 no primeiro tempo pelo amplo domínio que nossa equipe teve sobre o Juventude. Voltamos melhores para o segundo tempo, mas infelizmente tomamos um gol bastante esquisito e o Juventude cresceu um pouco na partida. Logo em seguida empatamos e continuamos tendo algumas oportunidades, foram 17 arremates, sendo nove a gol. E o Juventude praticamente não deu trabalho para o Fábio, exceto no gol que dá para dizer que foi contra. Mas gostei da postura da minha equipe, teve bastante movimentação, teve posse de bola, criamos. Se alguém merecia a vitória hoje, era o Fluminense. Sempre muito difícil jogar aqui. No meio da semana a gente jogou e o Juventude não, ainda teve a troca de treinador e sabemos que quando isso acontece, há uma motivação ainda maior. Não veio a vitória, mas o ponto é sempre importante fora de casa.

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Veja mais falas de Renato sobre o Fluminense

Problemas de pontaria e conclusão

A ineficiência do ataque tricolor é um problema recorrente. Seja pela tomada de decisões precipitadas no último terço ou pela falta de pontaria na conclusão das jogadas. Renato reconheceu a dificuldade dos jogadores do Fluminense e revelou que trabalha isso com o time, mas reforçou que está satisfeito com o futebol apresentado desde a sua chegada.

- Sempre falo para eles terem muita calma e tranquilidade para tomar as decisões, seja para chutar, cruzar ou definir. Mas isso muitas vezes vai das características do jogador. Muita gente critica alguns resultados e é uma coisa normal um time não jogar tão bem ou não jogar bem uma partida. Mas eu pergunto: quem que está jogando um futebol maravilhoso no Brasil? Eu estou muito satisfeito com meu grupo, muito mesmo, até pela pontuação que nós temos. Desde que cheguei, há praticamente 45 dias, é difícil ter uma semana cheia para trabalhar, com um jogo a cada três dias. Aí muita gente pode falar que não fui para a Bolívia ou para o Chile, mas em compensação tem que treinar outro time. Muita conversa, muito vídeo. Volto a repetir que estou muito satisfeito pela colocação no Campeonato Brasileiro, dependemos de nós mesmos para avançar na Copa do Brasil e na Sul-Americana, então não sei o que as pessoas querem. O mais importante é o que a gente passa para o grupo. Eu, o presidente, o Paulo (Angioni). Eu também gostaria de jogar bem todos os jogos e ganhar, mas muitas vezes a gente sabe que não joga bem, mas ganha.

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Renato reconhece problemas mas reforça confiança no elenco do Fluminense
Everaldo lamenta chance perdida em Fluminense x Unión Española (Foto: Jorge Rodrigues/AGIF)

O Fluminense está em sétimo no Brasileirão, com 14 pontos somados, todos desde a chegada de Renato Gaúcho. Mano Menezes comandou o time apenas na estreia, em que perdeu para o Fortaleza. Após a troca de comando, foram quatro vitórias, dois empates e duas derrotas.

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- Hoje em dia, no futebol brasileiro, são os resultados e eles estão aparecendo. Poderíamos estar em uma situação ainda melhor, mas faz parte. O futebol é assim. Tem muito engenheiro de obra pronta, mas ninguém dá o palpite da partida quando sai a escalação, ai depois fica fácil. Quando ganha, é perfeita, quando perde, é porque escalou mal. Eu estou acostumado com isso e, com todo respeito, é por isso que eu não leio, não escuto e não vejo o que falam. Vou pela minha cabeça, converso com as pessoas aqui dentro e com meu grupo. Muita gente acha que tem que sempre jogar bem e ganhar, nem o melhor time do mundo consegue isso, imagina aqui no Brasileirão, que é muito difícil. - prosseguiu o treinador

- Tem uma crítica aqui, outra lá, mas eu dei os parabéns para o meu grupo pelo que fizeram hoje e tenho dado. Podemos melhorar? Sim, nós vamos, a hora que tiver mais tempo pra treinar. De repente tem janela no meio do ano, troco bastante ideia com o presidente, com o Paulo, se puderem me dar dois ou três jogadores para somar a este grupo e ficarmos mais fortalecidos nas competições, melhor ainda. Mas o que temos conversado e eles concordam comigo, é que tem que ser pontual. Jogadores que possam nos ajudar nessas tomadas de decisão e que façam gols. - concluiu.

Sobre a situação de Hércules

Nas últimas semanas, o volante Hércules foi alvo de críticas pelo desempenho e isso gerou teorias de que estaria descompromissado e até indo para festas no Rio de Janeiro. Esse cenário gerou uma onda de solidariedade com o jogador, que recebeu o carinho de Keno quando o atacante abriu o placar na vitória sobre o Unión Española, pela Sul-Americana, e hoje foi festejado pelo companheiros ao balançar as redes pela primeira vez com a armadura tricolor.

- Ele teve esse "problema", mas o grupo sabe que ele não faz esse tipo de coisa. Todo mundo o abraçou e passou confiança. Eu, como treinador, conversei bastante com ele. Hoje se destacou na partida, foi muito bem tanto na marcação quanto no ataque, e não só pelo gol. É um jogador que custou caro para o clube, a gente acredita bastante nele. Sempre falo que aqui não tem titulares e reservas, o jogador tem que estar pronto a qualquer momento, não importa se vai sair jogando ou se vai entrar durante a partida.

Renato Fluminense
Hércules comemora seu gol pelo Fluminense (Foto: Luiz Erbes/AGIF)

Renato busca soluções em meio às lesões no Fluminense

Atualmente, o Fluminense tem cinco jogadores no departamento médico (Canobbio, Lima, Bernal, Cano e Otávio), perdeu Ganso pontualmente contra o Juventude por uma crise alérgica e poupou Keno (novamente) por controle de carga - o mesmo aconteceu com Thiago Silva na última quarta-feira (14), contra o Unión Española.

- O calendário do futebol brasileiro mata qualquer clube, qualquer jogador. Por isso que muitas vezes a gente segura aqui, porque eu tenho as informações, então sei se o jogador está desgastado ou com alguma dor localizada e não posso colocar em campo, mesmo que faça falta, mas vou ter ele para o restante dos jogos. Se não, ponho um jogador que não tem condições e perco ele por três, quatro semanas. Então o que eu falo agora é para buscar o maior número de pontos possíveis no Brasileiro, passar na Sul-Americana e na Copa do Brasil, e aí sim, com essa parada, no Mundial, vamos ver quem vamos conseguir trazer. Depois, com o grupo mais forte, buscar objetivos maiores.

Por conta das ausências, o treinador tricolor tem buscado alternativas na base ou dentro do time, improvisando algumas peças - nesta rodada, por exemplo, o zagueiro Ignácio entrou no lugar de Samuel Xavier, na lateral direita, nos minutos finais. Além desses testes, jogadores da base, como Léo Jance, Wallace Davi e a dupla Riquelme Felipe e Isaque, têm recebido oportunidades.

- Eu busco todos os caminhos. Tenho colocado o Renato para treinar de atacante, é um jogador inteligente, gosto dele. Tenho buscado as opções. Importante agora é pontuar e conseguir as calssificações nas outras competições. Depois, na frente, vamos ter tempo para ajeitar e tentar trazer jogadores, porque não adianta ficar dando muita responsabilidade para os garotos da base. Estou soltando aos poucos o Riquelme e o Isaque.

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