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Renato Gaúcho defende rodízio no Fluminense, mas agora quer manter base

Treinador volta a citar desgaste dos jogadores após o Mundial

Renato Gaúcho, técnico do Fluminense
imagem cameraRenato Gaúcho voltou a falar do desgaste dos jogadores (Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC)
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Marcio Dolzan
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 03/08/2025
00:23

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Sereno após a vitória do Fluminense por 1 a 0 sobre o Grêmio na noite desse sábado (2), no Maracanã, o técnico Renato Gaúcho voltou a falar sobre o desgaste dos jogadores. Apesar das quatro derrotas seguidas que o time sofreu no Brasileirão, o treinador defendeu o rodízio que vinha fazendo na equipe, mas disse que a intenção a partir de agora é fazer apenas mudanças pontuais quando houver necessidade.

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— Eu estudo sempre bem os nossos adversários. Procuro mais ou menos escalar a minha equipe no que eu acredito que naquele jogo vai se dar bem, independente de ser fora ou dentro de casa, mas o melhor esquema que nós achamos até então foram com os três volantes — disse Renato Gaúcho.

— A partir de agora, sempre que possível vamos manter basicamente uma base. E procurar mudar pouco, mudar realmente onde precisa, onde o jogador está suspenso ou que gente achar que se jogar pode sofrer uma lesão. Mas a espinha dorsal, mais ou menos, eu já tenho. 

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O técnico do Fluminense disse que o rodízio de jogadores na equipe foi uma necessidade, e que ele, Renato Gaúcho, é “vacinado” quanto a isso.

— Quando eu estava poupando, muita gente dizia "ah, mas tem que definir o time, tem que jogar o time". Não, não tem que definir uma equipe. Até certo ponto, tem que dar oportunidades para todo mundo, deixar todo mundo com ritmo — sustentou Renato.

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— Vocês (imprensa) podem até criticar, mas analisem o desgaste que o grupo do Fluminense vem tendo. As lesões estão aparecendo. E essas coisas eu posso falar, porque eu sou vacinado quanto a isso. Eu disputo vários Campeonatos Brasileiros, disputo várias Copas do Brasil, várias Sul-Americanas, Libertadores. E quando eu falo que tem que poupar de vez em quando, é porque eu sei o que eu estou fazendo. 

Renato Gaúcho, técnico do Fluminense
Renato Gaúcho defendeu rodízio de jogadores no Fluminense (Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC)

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Vitória sobre o Grêmio

Um jogo bastante pegado, um jogo bastante disputado, característica das equipes do Sul, mas o Fluminense também brigou o tempo todo. Então nós sabíamos que era mais um jogo de poucas oportunidades, tínhamos que aproveitá-las. Aproveitamos, fizemos o primeiro gol no primeiro tempo com o Everaldo. Voltamos para o segundo, o Grêmio voltou um pouquinho melhor que a gente, mas a gente tomou as rédeas da partida de novo e continuamos disputando, brigando. O futebol é assim hoje em dia. Se você não tem alguns craques na equipe, você tem que pelo menos disputar, brigar com o adversário. É assim que está o futebol brasileiro.

Jogadores da base

Eu procuro dar oportunidades para todo mundo. Os garotos da base são bons garotos, com um futuro muito grande. Converso bastante com eles, e no dia a dia procuro lapidá-los. Inclusive hoje (sábado) tive que chamar a atenção do Riquelme durante a partida, e agora no vestiário. Porque ele não pode fazer aquilo que fez com o adversário, pisando na bola.

Então são coisas que vocês não sabem no dia a dia, que o treinador passa. O treinador, principalmente os garotos da base, é o meu trabalho, é de corrigir esses garotos. Para que a gente não solte os garotos, os garotos não estão preparados, e daqui a pouco o garoto começa a se queimar, o torcedor acha que não tem futuro, e por aí vai.

Eu gosto de soltar os garotos aos poucos, e no dia a dia eu vou corrigindo eles, vou lapidando eles, para que no momento que eles entrem em campo, eles saibam exatamente o que deve ser feito. Então a oportunidade deles tem aparecido.

Substituição de Hércules

Ele pediu para ser. Ele estava com uma bolha que estava incomodando o pé. Não estava conseguindo correr. Então foi por isso que eu fiz a substituição. Eu até pedi para ele voltar, mas ele falou que estava difícil de correr, estava difícil de calçar a chuteira. Então eu fui obrigado a trocar.

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Vamos analisar, vamos aguardar 24 horas. Não dá para dar um diagnóstico agora porque é precipitado. Tanto para um lado como para o outro. Vamos esperar 24 horas, vamos conversar com o jogador. Vamos ver se é necessário fazer algum tipo de exame, e a partir daí a gente tem uma definição melhor. 

Não adianta a gente falar que está fora, está dentro. Porque a gente não sabe no dia seguinte como o jogador vai se comportar. Então vamos aguardar a palavra também do Departamento Médico.

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