Relembre a campanha de Montenegro, que assume a presidência do Fluminense nesta sexta (19)
Chapa com Ricardo Tenório comandará o clube até 2028

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Eleito em novembro, Mattheus Montenegro será oficialmente empossado como presidente do Fluminense nesta sexta-feira (19). A cerimônia será no Salão Nobre de Laranjeiras, sede social do clube.
A chapa vencedora, "Clube que orgulha o Brasil", composta por Montenegro e Ricardo Tenório, que será o vice, teve apoio de Mário Bittencourt, indicando continuidade na gestão. Com 70,6% dos votos, a dupla comandará o clube até 2028.
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Durante a campanha, definiu como prioridade fechar o elenco da próxima temporada, avançar na negociação da SAF, reforçar o departamento de futebol e retomar o funcionamento pleno da diretoria de planejamento esportivo (antes ocupado por Fred) para gerir a transição entre base e profissional.
Mesmo antes da cerimônia oficial, a diretoria trabalha de forma integrada e já iniciou o planejamento para 2026. Mário Bittencourt, Mattheus Montenegro e o diretor de futebol Paulo Angioni discutem o cenário do elenco, avaliando possíveis saídas e reforços em conjunto com Zubeldía.
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Relembre principais pontos da campanha para presidente
Sobre a SAF
Montenegro considera a proposta atual uma referência inicial que deve ser revisada e renegociada, não descartada. Ele afirmou que o aporte de R$ 500 milhões pode ser aumentado e que as conversas só não avançaram por respeito ao processo eleitoral. Para ele, a SAF é um mecanismo que pode acelerar o crescimento do futebol e o equacionamento da dívida sem comprometer o planejamento do clube. Destacou que o tema será amplamente debatido com o torcedor e que a transparência será total caso o Fluminense avance rumo ao modelo empresarial.
Dívidas e finanças do Fluminense
Defendeu que a dívida está equacionada e que houve grande avanço na relação dívida/receita. Ele explica que, se o passivo de 2019 tivesse apenas seguido a correção pela taxa Selic, estaria acima de R$ 1,3 bilhão, mas o valor atual (R$ 865 milhões) mostra que o clube pagou, renegociou e reduziu cifras ao longo da gestão. Afirmou, ainda, que o Fluminense vive um período de receitas recordes, o que torna a situação financeira mais saudável. Também disse que negociações com a Procuradoria Geral da Fazenda (PGFN) estão em fase final e que haverá redução nominal da dívida ainda este ano. Para ele, trata-se de uma gestão responsável, que não dá passos maiores que as pernas e busca equilíbrio entre investimento esportivo e pagamento de compromissos.
Futebol profissional e Xerém
Montenegro propôs continuidade com ajustes. Ele afirmou que Luis Zubeldía será mantido em 2026, que Paulo Angioni continuará como diretor de futebol e que a estrutura profissional existente será preservada. Defendeu maior investimento tecnológico no departamento de scout, além da retomada da diretoria de planejamento esportivo — responsável por integrar base e profissional, função que considera essencial. Para ele, a gestão atual conseguiu melhorar competitividade, aumentar frequência de Libertadores, conquistar títulos e criar estabilidade no futebol. Sua visão é que esse processo deve seguir com evolução gradual, evitando rupturas internas.
Governança, estatuto e política interna do clube
O presidente eleito destacou que o Fluminense já avançou nos mecanismos de controle e que a profissionalização continuará sendo ampliada. Para ele, a melhora financeira, o aumento de receitas, o fortalecimento de Xerém e a reorganização do departamento de futebol mostram que a gestão atual entregou estabilidade. Ele acredita que o avanço natural da SAF, caso aprovada, trará governança ainda mais rígida, com protocolos, auditorias e estruturas modernas. A aposta é na continuidade com ajustes técnicos que reforcem o modelo atual.
Quem é Mattheus Montenegro
Mattheus Montenegro tem 39 anos e é um advogado com especialização em Direito Tributário, formado pela FGV. No Fluminense, já liderou a pasta de relações institucionais antes de se tornar vice-presidente geral no segundo mandato da gestão de Mário Bittencourt (2022-2025). Ele tem participação ativa em assuntos jurídicos e financeiros do clube, incluindo o Regime Centralizado de Execução (RCE) e as tratativas da SAF com a Lazuli Partners e o banco BTG.
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