Meia do Fluminense, Martinelli abre o jogo sobre interesse da Europa e projeta duelo com a LDU: ‘Entrar com faca afiada’

Meia também comentou sobre volta por cima em 2023 após grave lesão muscular

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Martinelli em ação com o Fluminense no primeiro jogo da equipe principal em 2024 (Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC)

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De contrato renovado com o Fluminense até dezembro de 2026, Martinelli concedeu uma entrevista exclusiva ao Lance!. O meia de Fernando Diniz comentou sobre a volta por cima em 2023, projetou o confronto diante da LDU pelo título da Recopa e também abriu o jogo sobre o interesse da Europa.

O duelo contra os equatorianos é a primeira oportunidade do Tricolor erguer uma taça na temporada. Com jogos marcados para os dias 22 e 29 de fevereiro, o Time de Guerreiros já atuou com sua equipe principal no Campeonato Carioca como forma de preparação para a decisão.

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- Quando voltamos das férias, Diniz conversou com a gente. É o nosso primeiro título, pois o Carioca só vai terminar depois. Os jogos do Carioca vão servir como preparação para voltar a pegar ritmo, voltar as melhores condições físicas. Fomos felizes em voltar a jogar depois de uma semana de treinos. Será uma partida muito difícil por conta da altitude. Mas estamos preparados, pensando diariamente nesse jogo para que possamos trazer mais um título e começar o ano bem.

Na estreia do elenco principal, o Fluminense aplicou uma goleada sobre o Bangu por 4 a 1 e empolgou os torcedores. A equipe deve fazer pelo menos mais dois jogos com seus astros, e Martinelli demonstrou muita vontade em derrotar o algoz do clube.

- A gente vê a torcida comentando sobre dar a volta por cima, vingança. Independentemente do time que fosse, a gente entraria para ganhar o jogo. Vamos entrar com a faca afiada e trabalhar muito para ganhar o jogo. Vamos entrar para buscar o título para o Fluminense. Temos que pensar na gente.

Devido as grandes apresentações com a Armadura Tricolor em 2023, Martinelli chegou a ser sondado pelo Ajax na janela de transferências de janeiro. O jovem de 22 anos abriu o jogo sobre o interesse da Europa, mas afirmou estar muito feliz no Rio de Janeiro.

- Quando eu estava de férias, eles (os empresários) me ligaram, disseram que havia uma procura, mas que eram conversas. Fiquei com a cabeça tranquila, pois sou muito feliz aqui. Mas só foi conversa, acho que não passou disso e eu procuro deixar essa parte com eles. Espero dar seguimento no trabalho.

Na quinta-feira (8), o Fluminense encara o Sampaio Corrêa no primeiro jogo da equipe no Maracanã, em 2024. O Tricolor deve ter força máxima para somar mais três pontos, seguir na liderança do Campeonato Carioca e se preparar para a Recopa.

Fluminense x Boca Juniors 04/11/2023
Martinelli foi peça chave do Fluminense em 2023 (Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC)

CONFIRA OUTRAS RESPOSTAS DE MARTINELLI:

VOLTA POR CIMA EM 2023

- Me machuco no primeiro jogo da final (do Carioca). Foi uma lesão de grau três na coxa. Para dar a volta por cima foi difícil. Quando você tem uma lesão é difícil recuperar tudo o que você ganhou, o que você trabalhou. Os jogadores conversavam comigo, me diziam que eu iria recuperar minha confiança, minha força, minha técnica. O Diniz também falou comigo. Com essas conversas, a gente vai ganhando confiança e reencontrando seu ritmo.

ALTITUDE

- A bola fica muito mais leve e o jogo fica muito mais corrido. A gente acaba tendo bastante erro de passe, pois você tenta fazer uma virada ou fazer um toque mais na frente e a bola passa. Além da questão de respiração. Tem menos ar. Se der um pique a mais, você acaba ficando mais cansado. Os primeiros 90 minutos são cruciais para depois vir ao Maracanã e jogar com a nossa torcida.

ESTILO DE DINIZ CONTRA A LDU

- Às vezes acham que a gente joga muito posicionado, mas nosso jogo tem muita intensidade. Quando a gente se agrupa, é para fazer bastante movimento de aceleração e troca de passe rápida. É diferente jogar na altitude, o Diniz conversou com a gente, mas temos que nos adaptar o mais rápido no aquecimento. É fazer um grande primeiro jogo, deixar tudo em aberto, tentar ganhar lá para trazer para o Maracanã e buscar esse título.

ANDRÉ

- André é um parceiro de longa data. A gente se ajuda nos treinos. Quando a gente coloca intensidade no jogo, o time sempre vai bem. Temos que ser um motor. É um grande reforço para a gente por mais seis meses. O rumo dele vai seguir para a Europa. Tenho certeza que ele irá brilhar lá fora. Pretendo seguir o trilho dele. Quando o Diniz faz as alterações e o coloca na zaga, ele sempre me dá bastante dica de como ficar como um cinco, que é uma posição mais de referência para cuidar da zaga. Quando ele for, que dê tudo certo para que eu me firme ainda mais.

LIBERTADORES 2023

- Foi uma virada de chave muito grande. Depois do intervalo, conseguimos fazer um feito histórico. A Libertadores foi um título muito expressivo para todos nós. Eu estava de férias na minha cidade e todo mundo vem conversar, brincar. Tenho uma réplica em casa. Muitos amigos foram tirar foto. Às vezes você não pensa no que aconteceu, mas vê os torcedores te agradecendo nas ruas e a ficha vai ciando. Nada vai apagar esse feito histórico.

JOGO MAIS MARCANTE DA LIBERTADORES

- O Boca foi uma final, mas o jogo contra o Inter foi de arrepiar. Toda vez que você vê o replay (da partida), você pensa que não vai dar tempo de virar. E fazemos dois gols muito rápidos. Foi muito emocionante.

ESTREIA DA EQUIPE PRINCIPAL

- A gente sabia que não seria o 100% de todo mundo. Mas quando voltamos, fizemos as avaliações físicas. Todos se cuidaram nas férias. Conversamos com o Diniz nos treinos em período integral. Quanto mais rápido pegarmos ritmo de jogo, será importante para a gente. Encaramos como mais uma preparação. O time está de parabéns e esse é o caminho.

LUIZ HENRIQUE

- Acabei não conversando com ele. Vi que o Fluminense estava na briga e estava torcendo para dar certo. É um grande amigo meu. Desejo muita sorte para ele, mas não contra a gente.

MARCELO

- Eu nunca trabalhei com ninguém que tem a qualidade do Marcelo. Quando ele acaba indo para o ataque, pelo meio de campo, é um cara que nos ajuda muito. Então não tem problema eu ficar um pouco mais para cuidar da lateral-esquerda.

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