Hino do Fluminense: veja letra, origem e história da música
Confira tudo sobre as origens do hino do Fluminense
O hino do Fluminense passou por diversas alterações durante sua história, tanto que desde a fundação do clube, até os dias de hoje, o clube teve três hinos oficiais. Quer saber toda a história e as letras dos três cânticos oficiais do Tricolor das Laranjeiras? O Lance! conta para você.
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Confira a letra do hino do Fluminense
Sou tricolor de coração
Sou do clube tantas vezes campeão
Fascina pela sua disciplina
O Fluminense me domina
Eu tenho amor ao tricolor
Salve o querido pavilhão
Das três cores que traduzem tradição
A paz, a esperança e o vigor
Unido e forte pelo esporte
Eu sou é tricolor
Vence o Fluminense
Com o verde da esperança pois
Quem espera sempre alcança
Clube que orgulha o Brasil
Retumbante de glórias
E vitórias mil
Sou tricolor de coração
Sou do clube tantas vezes campeão
Fascina pela sua disciplina
O Fluminense me domina
Eu tenho amor ao tricolor
Salve o querido pavilhão
Das três cores que traduzem tradição
A paz, a esperança e o vigor
Unido e forte pelo esporte
Eu sou é tricolor
Vence o Fluminense
Com sangue de encarnado
Com amor e com vigor
Faz a torcida querida
Vibrar com a emoção
Do tricampeão
Vence o Fluminense
Usando a fidalguia
Branco é paz e harmonia
Brilha no sol da manhã
Ou na luz do refletor
Salve o Tricolor
A criação do primeiro hino
O primeiro hino do Fluminense foi criado no ano de 1915, por Coelho Netto, que então era membro da Academia Brasileira de Letras. A letra da música foi criada em cima da canção instrumental "It's a long, long way to Tipperary", de Henry James Williams. Uma curiosidade de Coelho Netto é que ele era pai de Preguinho, um dos maiores ídolos do clube.
O Fluminense é um crisol
Onde apuramos a energia
Ao pleno ar, ao claro sol
Lutando em justas de alegria
O nosso esforço se congraça
Em torno do ideal viril
De avigorar a nova raça
Do nosso Brasil!
Corrige o corpo como artista
Vida imprime à estátua augusta
Faz da argila uma robusta
Peça de aço onde a alma assista
Na arena como na vida
Do forte é sempre a vitória
Do estádio foi que a Grécia acometida
Irrompeu para a glória
Ninguém no clube se pertence
A glória aqui não é pessoal
Quem vence em campo é o Fluminense
Que é, como a Pátria, um ser ideal
Assim nas justas se congraça
Em torno dum ideal viril
A gente moça, a nova raça
Do nosso Brasil! Adestra a força e doma o impulso
Triunfa, mas sem alardo
O herói é bravo mas galhardo
Tão forte d'alma que de pulso
A força esplende em saúde
E abre o peito à bondade
A força é a expressão viva da virtude
E garbo da mocidade
O segundo hino do Fluminense
Composto em 1916 por Antônio Cardoso de Menezes Filho, este hino substituiu o primeiro, já que ele estava sendo utilizado em paródias. Devido ao período histórico, o canto possui diversas referências à Primeira Guerra Mundial e, oficialmente, é ainda o hino do clube.
Companheiros de luta e de glória
Na peleja incruenta e de paz
Disputamos no campo a vitória
Do mais forte, mais destro e sagaz!
Nossas liças de atletas são mansas
Como as querem os tempos de agora
Ressuscitam heróicas lembranças
Dos olímpicos jogos de outrora
Não nos cega o furor da batalha
Nem nos fere o rival, se é mais forte!
Nossas bolas são nossa metralha
Um bom goal, nosso tiro de morte
Fluminense, avante, ao combate
Nosso nome cerquemos de glória
Já se ouve tocar a rebate
Disputemos no campo a vitória
A composição do terceiro hino
O terceiro hino, e o mais famoso, apesar de não ser o oficial foi composto por Lamartine Babo, que também realizou o hino de diversos outros clubes cariocas. Um dos motivos que fizeram com que este cântico fosse popularizado era seu carácter mais carnavalesco, apresentado no programa "Trem da Alegria" mudando a melodia "disciplinar" que os cantos antigos possuíam.
A letra do hino já foi apresentada no início da matéria.