Flu não consegue se livrar de rateio de custos de operação com Maracanã
Justiça manteve decisão de desembargador, que estende vigência de acordo firmado no final de 2016 entre clube e administração do estádio
O Fluminense perdeu uma importante batalha na Justiça na disputa com o Maracanã em relação à divisão de custos na operação das partidas realizadas no estádio. A 16ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) resolveu manter a vigência o quarto aditivo contratual assinado entre as partes. O que isso significa? Que a conta para o Flu segue mais cara do que previsto no contrato original.
A decisão faz com que a relação Flu-Maracanã seja igual àquela da reta final no Brasileirão-2016, quando um acordo específico foi assinado para jogos contra Atlético-PR e Vitória (foi o já citado quarto aditivo).
Assim, nas palavras da nota emitida pela administração do estádio, "a concessionária Maracanã pagará parte das contas de água e luz referente ao consumo durante a realização dos jogos do Fluminense, mas o clube terá que arcar também com outras despesas, como segurança e limpeza". A decisão tem efeito imediato.
O Fluminense paga um aluguel de R$ 100 mil. Ao mesmo tempo, isso não satisfaz a concessionária, que alega tomar prejuízo ao bancar contas de concessionárias públicas, como água e luz.
A Justiça entende que o contrato original não pode reger a relação entre as partes porque o governo do Rio deixou de cumprir contrapartidas previstas inicialmente, o que prejudicou o plano de negócio e arrecadação da concessionária.