Defesa forte, poucos gols marcados e destaques: como chega o Millonarios para o jogo com o Fluminense

Equipes se enfrentam nesta terça-feira pelo confronto de ida da segunda fase da Libertadores na altitude de Bogotá

Abel Braga e Alberto Gamero
Fluminense de Abel Braga enfrenta o Millonarios de Alberto Gamero (Arte Lance!)

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Falta muito pouco para a estreia do Fluminense na Libertadores. Nesta terça-feira, o Tricolor termina a espera e enfrenta o Millonarios, pelo jogo de ida da segunda fase, em Bogotá. Quando o confronto ficou definido no sorteio, ainda era difícil projetar como chegaria o time colombiano, mas na véspera do encontro a equipe está reforçada, com um sistema defensivo forte e um ataque que teve dificuldades para fazer gols.

Até o momento foram nove jogos, sendo oito deles pelo Apertura, campeonato local, e um amistoso com o Emelec. Foram cinco vitórias, dois empates e duas derrotas, com oito gols marcados e quatro sofridos. Se o Tricolor chega com uma sequência de sete triunfos consecutivos, o Millonarios levou a melhor nos últimos três confrontos.

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O Fluminense é tratado como favorito, mas o técnico Alberto Gamero vem fazendo um bom trabalho e com uma longevidade importante de dois anos. Apesar do início mais devagar na temporada, o time vem apresentando melhora. Terceiro colocado do Campeonato Colombiano, a principal qualidade é a força defensiva. Um dos motivos para isso foi a melhora de goleiro. Álvaro Montero, arqueiro da seleção colombiana, foi uma das melhores contratações do clube.

O ponto fraco, porém, tem sido aproveitar as chances e balançar a rede. O Millonarios chegou a somar 547 minutos sem que um jogador de seu time fizesse um gol, o que acabou na vitória sobre o Deportivo Cali por 2 a 0. A queda de produção é explicada também pela saída de Fernando Uribe, ex-Flamengo e Santos, que assinou com o Junior Barranquilla (COL) no final do ano passado. Ele foi um dos artilheiros do campeonato. Para seu lugar foi contratado Diego Herazo, que ainda não conquistou a torcida.

O destaque atualmente é o meia Daniel Ruíz, de 20 anos, visto com um alto potencial de venda. Ele é o camisa 10 e tem sido fundamental para dar os resultados ao trabalho de Alberto Gamero, que pretende propor o jogo e não deixar o Fluminense jogar.

– Nesses tipos de jogos, quando pesa a altitude ou o calor, muitas vezes as equipes têm que saber aproveitar. Se para eles pesa, podemos colocar intensidade de jogo e ter um favorecimento nesta partida. Mas temos que fazer por onde, evitar que o jogo fique concentrado só em uma região, evitar parar muito o jogo... O ritmo nós que temos que dar, e vejo a equipe bem preparada fisicamente e emocionalmente para pôr muita intensidade na partida. Os brasileiros em Bogotá se defendem bem com a bola. Temos que tirar rápido a bola deles e atacá-los. Se eles temem a altitude, nós temos que fazer com que ela cause dano a eles, impondo o ritmo para que sintam - disse o treinador.

A altitude, claro, é um dos fatores importantes para o time colombiano. São 2.552 metros acima do nível do mar no Estádio Nemesio Camacho El Campín. As equipes entram em campo às 21h30 (de Brasília) desta terça-feira pelo confronto de ida. A volta será em 1º de março, no mesmo horário, em São Januário.

Provável time: Álvaro Montero; Andrés Román, Andrés Llinás, Juan Pablo Bargas, Andrés Murillo; Stiven Vega, Larry Vásquez, Eduardo Sosa, David Mackalister Silva, Daniel Ruíz e Diego Herazo.

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