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Conheça os investidores interessados em comprar a SAF do Fluminense

Tricolor apresentou proposta nesta segunda-feira (8)

Mário Bittencourt e André Esteves Fluminense
imagem cameraAndré Esteves e Mário Bittencourt no Maracanã em partida do Fluminense (Foto: Divulgação)
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Pedro Brandão
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 09/09/2025
05:30

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O Fluminense apresentou a proposta de aquisição da sua futura Sociedade Anônima do Futebol (SAF) ao Conselho Deliberativo nesta segunda-feira (8). O documento foi entregue por representantes da Lazuli Partners e LZ Sports. A oferta detalha um investimento total de R$ 6,9 bilhões ao longo de 10 anos. O modelo prevê 40 torcedores do Fluminense adquirindo cotas da empresa, que seria acionista majoritária. Conheça eles:

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➡️ Proposta da SAF Fluminense: R$ 6,9 bi em investimentos e assunção da dívida

Possíveis investidores da SAF do Fluminense (Foto: Reprodução)
Possíveis investidores da SAF do Fluminense (Foto: Reprodução)

A lista de investidores conta com 40 nomes, entre eles o controlador do BTG Pactual, André Esteves, e o diretor-geral da Frescatto, Thiago De Luca. Outros nomes que fazem parte do projeto são:

Família Almeida Braga — ligada a seguradoras (Atlântica, Bradesco Seguros)
Antônio Carlos de Almeida Braga, uma figura proeminente no cenário empresarial, deixou um legado agora preservado por sua esposa e filhas. Ele foi o líder de uma das maiores seguradoras do Brasil, a Atlântica Boavista, que posteriormente se integrou à Bradesco Seguros. Além de sua notável carreira nos negócios, Braga foi um fervoroso apoiador do esporte nacional. Sua proximidade com ícones como Ayrton Senna, Emerson Fittipaldi, Pelé e Gustavo Kuerten era amplamente conhecida, e ele acompanhou de perto os últimos anos de vida de Senna.

Família Paes — membro do comitê executivo da BTG Pactual
A representação da família no projeto estará a cargo de Guilherme Paes, um dos principais sócios do BTG Pactual. Tricolor de coração e irmão do atual prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, ele possui um patrimônio estimado em cerca de R$ 3 bilhões, segundo a revista Forbes.

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Família Esteves — membro do comitê executivo da BTG Pactual
Em 2025, a revista Forbes o considerou André Esteves, prinicpal nome da família, como o sexto brasileiro mais rico. Sua fortuna foi estimada em US$ 6,9 bilhões, o que corresponde a R$ 37,41 milhões na cotação atual.

Família Klabin — ligada a empresas de papel e celulose
A família Klabin, descendente do fundador Maurício Freeman Klabin, administra um conglomerado de papel e celulose que se tornou um dos maiores do país. O grupo também é reconhecido por sua robusta área florestal, responsável pela produção da matéria-prima utilizada.

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Família De Luca — ligada a Frescatto, ramo de frutos do mar
A família De Luca, que comanda a Frescatto, uma das principais empresas do setor de pescados e frutos do mar, está envolvida na SAF do Fluminense. Atualmente, está sob a gestão da terceira geração da família, que inclui o ator e torcedor tricolor Bruno De Luca. Seu pai, Antonio De Luca, é o atual proprietário do negócio. A marca é líder de mercado no segmento.

Família Dantas — ligado a gestão de fundos
A família Dantas tem como principal nome o banqueiro e gestor de fundos Daniel Dantas. Ele alcançou o status de bilionário ao criar o Opportunity Fund, um grupo que gerencia fundos de investimento e adquiriu empresas durante as privatizações dos anos 90, como a Brasil Telecom.

Ricardo Tadeu — ligado a Ambev, empresa do ramo de bebidas
Líder de desenvolvimento da AB-InBev, a maior empresa de bebidas do mundo, Ricardo Tadeu é responsável pela vice-presidência que comanda as áreas de marketing, vendas, canais B2B e estratégias diretas ao consumidor.


Membros da família Monteiro Aranha - ligada ao Grupo Monteiro Aranha
O grupo empresarial, fundado por Olavo Monteiro de Carvalho, é uma holding com participação em grandes companhias. A holding possui participação em empresas como a Owens-Illinois do Brasil, fabricante de embalagens, a Klabin, do ramo de celulose, e a Ultrapar, que atua com energia, infraestrutura logística e mobilidade.

Grupo Apex Partners — empresa de investimento do Espírito Santo
A Apex Partners é uma empresa de investimentos com origem no Espírito Santo. Fundada por Fernando Cinelli, a companhia também opera em outros estados do país, incluindo Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Heráclito de Brito Gomes Junior — ligado à Rede D'Or, do ramo hospitalar
Heráclito de Brito Gomes Junior é vice-presidente da Rede D'or, um dos maiores grupos de hospitais particulares do Brasil. Ele também ocupou cargos de destaque em outras empresas, como Diretor-Presidente da Companhia, além de posições de liderança na Golden Cross, na Towers Perrin, no Fleury, na Bradesco Seguros e na Qualicorp.

Bruno Werneck — advogado
O advogado Bruno Werneck é um profissional que se destacou no mercado por sua vasta experiência em projetos de infraestrutura, energia e mineração. Ele atua como consultor, assessorando clientes no Brasil e no exterior no desenvolvimento dessas áreas.

Família Zitelmann — membro do comitê executivo da BTG Pactual
Um dos nomes de maior destaque na nova geração de gestores financeiros brasileiros é José Zitelmann. Ele é co-fundador da Absoluto Partners e membro do Comitê Executivo do BTG Pactual. Segundo a revista Forbes, Zitelmann é responsável por um dos fundos de ações mais lucrativos do cenário atual.

Família Hallack — ligado a empreiteira Camargo Correia
O nome da família Hallack abrange empresários com experiência no setor de empreiteiras. Entre eles, estão Vitor Hallack, que presidiu o conselho da empreiteira Camargo Corrêa e atuou na Vale do Rio Doce, e seu filho, Marcelo Hallack, ex-BTG Pactual e sócio da Bionexo.

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O investimento de R$ 6,4 bilhões será dividido ao longo dos 10 anos da seguinte forma:

Folha salarial (elenco e comissão técnica): R$ 4,7 bilhões

Aquisição de atletas: R$ 1,1 bilhão

Desenvolvimento e formação de jogadores: R$ 359 milhões

Melhoria do CT e de Xerém: R$ 84 milhões

Royalties para a Associação: R$ 143 milhões

A proposta da SAF tem como objetivo, apontado por um dos investidores, colocar o Fluminense entre os três melhores times do país. O plano se baseia em cinco pilares: investimento em Xerém, aumento da folha salarial, contratação de atletas, melhorias na análise de dados e sustentabilidade financeira de longo prazo.

A composição do investimento inclui receitas geradas pela associação, aportes diretos dos investidores, captação de subvenções e investimentos em ativos como o CT e Xerém. O plano também prevê o pagamento de dívidas e o pagamento a terceiros. Os investidores condicionam a aquisição a uma renegociação com os credores, para que a gestão comece com as dívidas equacionadas.

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