Samuel Lino rejeita Europa e revela motivo da escolha pelo Flamengo
Atacante fez sua estreia diante do Atlético-MG, na Copa do Brasil

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Destaque no duelo contra o Atlético-MG, Samuel Lino rejeitou o apelido dado pela torcida do Flamengo e revelou o motivo da escolha pelo Rubro-Negro. O camisa 16 não pensa em ser tratado como "Samuel Liso" por conta de seus dribles e sua ginga e comentou sobre sua mudança após uma passagem pela base do clube carioca até o retorno como profissional.
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- Meu nome é Samuel Lino, não tem nada de Samuel Liso. Na base, eu não tive a liberdade de mostrar quem eu sou. Joguei de centroavante por alguns jogos, mas foi um bom aprendizado. Coisas passam para você aprender, amadurecer. Vir para base naquele ano me fez crescer, mudar minha mentalidade paro o que viria depois na minha carreira. Não sabia que sairia daqui para voltar sendo a maior contratação. O destino foi assim e espero demonstrar tudo o que tenho e que não demonstrei naquela época.
Samuel Lino explicou o motivo da escolha pelo Flamengo apesar de propostas da Europa e do mundo árabe. Além disso, o camisa 16 explicou que sonha com a Seleção Brasileira e entende que o Rubro-Negro pode ser um meio para se destacar e vestir a Amarelinha visando a Copa do Mundo de 2026.
- Tive propostas bem interessantes da Europa, financeiramente boas da Arábia, mas quando veio o Flamengo com uma boa proposta, pensei que era um clube gigantesco, que eu já tinha jogado, disputando títulos e vejo muitos jogadores chegando na Seleção. Isso me atraiu muito mais do que os projetos da Europa e outros países. O ciclo está um pouco mais curto agora e vim paro o Flamengo também em busca desse objetivo na carreira. Na última pré-lista tiveram cinco, seis jogadores do Flamengo, é um clube que está sempre visado na Seleção, sempre disputando títulos. Meu objetivo, meu sonho é jogar na Seleção, jogar uma Copa do Mundo e vou trabalhar ao máximo.
No domingo (3), o Flamengo encara o Ceará, e Samuel Lino vive a expectativa de fazer seu segundo jogo pelo Rubro-Negro. A equipe de Filipe Luís viaja para encarar o Vozão no Castelão, às 18h30 (de Brasília).
Veja outras respostas de Samuel Lino, do Flamengo
Conversa com Filipe Luís
- Eu tive uma conversa com o Filipe, ele me mostrou o modelo de jogo. Mostrou que eu já vinha fazendo algumas coisas no Atlético, estar aberto, dar profundidade, pedir bola nas costas. Quando vi, eu fiquei mais tranquilo para conseguir me adaptar rapidamente ao estilo de jogo que ele pede.
Pressão pelo valor da contratação
- Ser a maior contratação da história do Flamengo é uma coisa incrível, motivo de muito orgulho. Nosso time tem muito talento, mas o nome não entra em campo, números não entram em campo se você não der tudo de si. Ontem foi um jogo muito difícil, de muita luta, muita briga, onde eles estavam jogando o jogo de defender e não deixar o Flamengo conseguir criar as jogadas com facilidade. Estou muito tranquilo, muito feliz.
Retorno ao Brasil com 25 anos
- Há um mês, eu falei com minha mãe sobre voltar pro Brasil. Nunca pensei na idade. Eu acho que o mercado brasileiro tem crescido muito. Joguei contra o Botafogo e eles nos colocaram dificuldade, têm muita qualidade. Encontrei com o Memphis quando estava de férias em São Paulo e ele disse que o futebol estava crescendo bastante aqui. Quando começou o interesse do Flamengo, não pensei que tinha que ficar na Europa por ser novo. Se fosse na Europa, o Flamengo brigaria por títulos. Quando o projeto é bom, não tem idade.
Calendário e camisa 16
- A demanda de jogos aqui é muito grande. Na Europa também. É praticamente igual. O que muda é que o tempo de viagem aqui é mais largo. É impossível não rodar (o elenco). Os jogadores tem um desgaste alto com viagem, jogo. Eu acho que quando você tem uma demanda alta, não tem muito isso de titular e reserva. Todos devem estar preparados, pois a oportunidade vai surgir. A camisa (16), não sabia, mas fico feliz por usar a camisa de um jogador que fez história no Atlético de Madrid e no Flamengo. Usei a camisa quando joguei no Valencia e foi um ano muito especial para mim.
Aprendizado na Europa
- Eu tive uma passagem breve, sendo três em Portugal, onde aprendi muito taticamente para chegar preparado no Atlético de Madrid. Simeone ajudou muito, tem característica mais defensiva e me ajudou muito, pois eu jogava de ala. Trabalhando com grandes jogadores também me ajudou ver como eles trabalham, como eles se comportam dentro do campo. Vejo que to muito maduro dentro de campo e chego no Flamengo bem amadurecido com estilo de jogo, tática, pois sei o que fazer dentro de campo, e isso tem me ajudado bastante.
Gramado do Maracanã
- A forma de jogar não senti muita diferença, porque o jogo estava bem corrido. Na Espanha, o futebol é bem forte defensivamente. Sobre o gramado, o da Europa hoje é melhor, é mais fofo. Eu senti o do Maracanã um pouco duro, mas estava bom, a bola correu bastante. Na Europa tem um dos melhores gramados do mundo, mas o gramado não impediu o jogo de fluir.
Ansiedade para marcar gol
- To ansioso. Espero que esse momento volte a acontecer e que não seja impedido. É uma atmosfera incrível, Maracanã lotado, jogo importante. Poderia ter sido uma estreia perfeita com o gol da vitória, mas fiquei feliz e espero dar continuidade.
Volta ao Brasil
- Não vou mentir. Não pensei que voltaria. Mudou minha mentalidade de quando aparecesse uma outra oportunidade de jogar em um clube grande, ia dar tudo de mim, me cuidar muito mais ,cuidar da minha alimentação, do meu corpo, melhorar todos os quesitos, mental, físico e foi o que pensei quando saí daqui. Se você não tem um trabalho de se cuidar, você não consegue chegar. Só jogar futebol não está dando. Você pode ter talento, mas se não tiver um trabalho por fora, você não chega no topo.

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