Da redação do Lance! - RJ*
• Publicada em 09/08/2023 - 11:59 • Rio de Janeiro (RJ)
• Atualizada em 10/08/2023 - 14:57
Da redação do Lance! - RJ*
• Publicada em 09/08/2023 - 11:59 • Rio de Janeiro (RJ)
• Atualizada em 10/08/2023 - 14:57
Apesar de ter a sétima pior defesa do Campeonato Brasileiro, com 23 gols sofridos, o Flamengo sofre menos gols do que "deveria". Isso porque, ao analisarmos a estatísticas de "gols esperados" por jogo (xGA), a situação poderia ser ainda pior.
A estatística de gols esperados é uma métrica que soma as probabilidades de cada finalização ser convertida em gol. Ou seja, quanto mais provável de um chute entrar, mais "esperado" ele é e, assim, pode-se analisar o quanto um time cria (xG a favor) ou permite chances (xG contra). O modelo de gols esperados utiliza uma base de dados com milhares de finalizações de características semelhantes àquela avaliada para fazer o cálculo da probabilidade de conversão.
Após 18 rodadas, a média do Rubro-Negro é de 1,74 xGA por partida, a segunda pior do Brasileirão (junto ao América-MG), atrás apenas do Grêmio (1,78 xGA). Ao multiplicarmos esse número pelo de jogos disputados, chegamos a um total superior a 31 gols, significativamente maior que os 23 sofridos até aqui.
Veja a comparação entre os gols sofridos e os gols esperados contra o Flamengo no Brasileirão:
O principal responsável pela diferença nos números é Matheus Cunha. O goleiro lidera o campeonato brasileiro em defesas por jogo, com média de 4,5 e uma taxa de 81,8% de bolas defendidas (quarta melhor). Além disso, é o segundo em "gols evitados" por partida (atrás apenas de John, do Internacional), estatística calculada a partir da subtração dos gols sofridos do número de gols esperados contra aquele goleiro.
Confira as principais estatísticas de Matheus Cunha no Brasileirão:
O goleiro de apenas 22 anos ganhou espaço com técnico Jorge Sampaoli após lesão de Santos, que já vinha sendo bastante contestado. Cunha entrou ao final da partida contra o Athlético, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro, quando o titular precisou deixar o campo por conta de um choque com Vitor Roque. Desde então, Matheus conquistou a confiança e a titularidade no Flamengo, mesmo com a chegada do argentino Rossi na janela de julho.
* MAURÍCIO LUZ colaborou sob a supervisão de Luiz Cláudio Amaral
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