Afastamento da Receita é pedido e candidatura de Lomba corre risco

Parecer foi desenhado em reunião na noite desta quarta-feira e se baseou em lei que impede servidor público federal de ocupar cargo de gerência em empresa privada

Ricardo Lomba (Avança Mais, Flamengo)
Ricardo Lomba terá de se afastar do cargo que ocupa na Receita Federal (Foto: Divulgação)

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A candidatura de Ricardo Lomba à presidência do Flamengo corre risco. Após reunião do Conselho Jurídico, na noite desta quarta-feira, ficou decidido que, caso o atual vice de futebol queira permanecer na briga para ser mandatário do Rubro-Negro, terá de se afastar do cargo que ocupa na Receita Federal. A sentença é baseada na lei 8.122, que aponta, dentre as proibições aos servidores públicos, participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, ou exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário - o Flamengo se encaixa na descrição de empresa privada. A informação foi publicada pelo site do "Globo Esporte".

O parecer será entregue, por escrito, à Comissão Eleitoral do Flamengo na tarde desta quinta-feira. Esta, pode acatar ou não. Posteriormente, o caso vai para o Conselho de Administração.

Para ocupar a vice-presidência de futebol do Rubro-Negro, Lomba fez uma consulta formal à Corregedoria da Receita Federal. Na tentativa de ser presidente do clube, ele realizará o mesmo processo.

Além de Lomba, que encabeça a "Chapa Azul - Avança Mais", concorrem também Rodolfo Landim, da "UniFla", Marcelo Vargas, da "Flamengo Tradição e Juventude", e ainda José Carlos Peruano.

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