Cuiabá promete ir à CBF após arbitragem polêmica diante do São Paulo

Clube mato-grossense acabou sendo derrotado, de virada, por 2 a 1, com um pênalti muito reclamado a favor do Tricolor

São Paulo x Cuiabá
Cuiabá acabou sendo derrotado, de virada, no Morumbi (Foto: Divulgação/Cuiabá)

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Na tarde deste domingo (15), o Cuiabá saiu na frente do São Paulo, mas acabou sendo derrotado, por 2 a 1, de virada, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro Série A de 2022. O jogo ficou marcado por uma atuação polêmica do árbitro Alexandre Tavares de Jesus. Na visão do Dourado, a arbitragem errou na marcação do pênalti que originou o empate e na expulsão de Jonathan Cafú.

Pouco depois do término da partida, o clube lançou uma nota oficial em seu site e nas redes sociais. Nela, o Cuiabá critica veementemente a escalação de um árbitro que fazia sua estreia na elite do futebol nacional.

- O Cuiabá EC qualifica como inaceitável o que ocorreu hoje na arbitragem da partida contra o São Paulo FC, no Morumbi, pela Série A. Não há justificativas para a escalação de um novato para a partida de hoje, alterando o rumo de escolher árbitros qualificados para as partidas do Brasileirão.

Em outro trecho, o clube afirma que vai à CBF pedir esclarecimentos quanto às decisões tomadas por Alexandre Tavares no decorrer da partida.

- Alexandre Tavares de Jesus fez sua estreia de forma esdrúxula, marcou um pênalti inexistente contra nossa equipe, deu-se ao luxo de não consultar o VAR sabe-se-lá-por-que e ainda expulsou o atleta Jonathan Cafú depois de não ter marcado nem falta no mesmo lance. O Cuiabá informa que fará protesto formal na CBF, embora saiba que este tipo de atitude dificilmente gere alguma consequência palpável.

Por fim, o Cuiabá ainda fez um 'pedido' quanto à arbitragem para a LIBRA (Liga Brasileira de Clubes), que pode iniciar uma nova liga no futebol nacional em breve.

- A discussão da criação da Liga Brasileira de Clubes e o discurso de união precisam ter como fundamentos duas premissas: o fim da desigualdade financeira das receitas, hoje na proporção de oito para um, e a profissionalização da arbitragem. Fora disso, o futebol brasileiro seguirá cada vez mais distante do esporte praticado em outras partes do mundo.

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