Thiago Neves confirma atraso de sálários, mas foca em jogo com o Galo

O camisa 10 da Raposa procurou evitar comentários sobre a operação policial que foi deflagrada em diversos locais pertencentes ao Cruzeiro na manhã desta terça-feira, 9/7 

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Thiago confirmou que houve atrasos de salários, mas entende que é normal isso acontecer no futebol- (Créditos Cruzeiro: Vinnicius Silva)

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O dia no Cruzeiro teve novidades que deixaram sua torcida preocupada com o time de futebol. A operação policial no clube e na casa dos seus principais dirigentes da Raposa na manhã desta terça-feira, 9 de julho, afetou os ânimos na equipe.

A maior preocupação é o duelo com o Galo, na quinta-feira, 11, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, no Mineirão.


Em entrevista coletiva na Toca da Raposa, o meia Thiago Neves revelou como o grupo se comportou com o dia agitado fora de campo e revelou que os os salários estão atrasados, mas ressaltou que que isso é normal no futebol.

-Não fico acompanhando as coisas extracampo. Mando mensagem para o Itair, mas nós jogadores temos que estar juntos. Para mim, como funcionário, está tudo em ordem. Os salários estão atrasados, mas qual clube não atrasa? Começaram a bater nisso porque o Cruzeiro nunca atrasa. Não vamos tirar o foco de quinta-feira-disse o meia.

Thiago Neves aliviou um pouco para a diretoria afirmando que os dirigentes celestes jogam aberto com os funcionários sobre os atrasos de salários.

-Não há incômodo. Nem um pouco. Ontem(segunda-feira) já acertaram, está todo mundo rindo à toa no clube. A gente conversou, o Itair disse que estava difícil, eles jogam aberto com a gente. Disseram que iam acertar. Nos primeiros dias, é estranho, porque dois anos recebendo em dia, você pergunta: Está tudo em ordem?- disse.

Comentários sobre a operação policial no clube

O camisa 10 do Cruzeiro foi questionado sobre a operação da Polícia Civil de Minas, deflagrada na manhã desta terça-feira, 9 de julho,cumprindo mandados de busca e apreensão de documentos, computadores para averiguar as denúncias de irregularidades financeiras como lavagem de dinheiro, uso de empresas de fachada para negócios, falsidade ideológica.

Os mandados foram cumpridos na Toca da Raposa II, onde fica o time profissional,na sede administrativa do Barro Preto e nas casas dos seus principais dirigentes, o presidente Wagner Pires de Sá, o vice de futebol, Itair Machado e o diretor geral, Sérgio Nonato. Segundo a polícia, 100 agentes participam da operação.

A operação "Primeiro Tempo" foi realizada pela Divisão Especializada de Investigação a Fraudes da Polícia Civil, ligada à Departamento Estadual de Investigação de Fraudes. De acordo com a corporação, a operação está em fase inicial e pode ter novos desdobramentos e segue em segredo de justiça. O meia optou por focar no jogo contra o Galo e evitou entrar em detalhes sobre o que pensa do assunto.

- (Não interfere)Nem um pouco, até porque a gente já vem com o pensamento no Atlético desde o sorteio. O que aconteceu hoje não vai interferir em nada. O objetivo nosso é passar, é o maior rival, é um jogo que vai parar a cidade. O torcedor está com a gente, e não quer saber o que aconteceu hoje, quer saber sobre quinta-feira. Vamos nos empenhar. Esses dois jogos são mais importantes- concluiu
.
O mês de julho da Raposa terá muitas decisões, contra o Galo, na Copa do Brasil, pela Libertadores, na fase oitavas de final da competição, diante do River Plate-ARG, e ainda buscar recuperar posições no Campeonato Brasileiro, onde ocupa a 18ª posição na tabela, com oito pontos em nove jogos.

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