Ernesto Pedroso renuncia e crise na diretoria do Coritiba aumenta
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O mau desempenho do Coritiba dentro dos gramados mais uma vez trouxe fortes consequências em sua diretoria. Ernesto Pedroso entregou na noite da última segunda-feira sua renúncia ao cargo de vice de futebol do clube. De acordo com o ex-dirigente, o pedido de abaixo-assinado organizado pela situação e apoiado pela oposição foi culminante para sua saída:
- O Coritiba tem um Conselho muito exigente. Sem dinheiro, querem vitórias, querem o Coritiba vencedor que sempre foi. Criaram um movimento para me tirar, um abaixo-assinado. Soube do abaixo-assinado e, 15 minutos depois, entreguei minha carta de renúncia ao Bacellar. Para me tirar só precisa de uma assinatura, a minha. Não estou afim de ser enxovalhado. Fiquei chocado com essa atitude - afirmou, à "Gazeta do Povo".
Em solidariedade a Pedroso, outro vice-presidente, Gilberto Griebler, anunciou sua demissão. Do G-5 que assumiu a cúpula do Coxa, atualmente restaram o presidente Rogério Bacellar, e um dos vices, André Macias.
Ernesto Pedroso começou a ser pressionado após o Coritiba perder o título do Paranaense para o Operário-PR. Após ter o planejamento de contratações questionado, o então vice de futebol buscou acertos com o goleiro Wilson, o meia Lúcio Flávio e o atacante Kleber. Porém, aos poucos, seu poder foi descentralizado, a pedido de outros membros do Conselho Deliberativo.
Após sua saída, o ex-dirigente afirmou que a política do Coritiba mudará de mãos. Há rumores de que o gerente de futebol Mario Mazucco deixe o clube, e Maurício Andrade ganhe maior poder neste cargo:
- É um grupo muito radical. Difícil de conviver. Tenho pena pelo (Rogério) Bacellar.
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