STF nega pedido de Augusto Melo, ex-presidente do Corinthians, e mantém denúncia
Flávio Dino assinou documentado divulgado nesta quarta-feira (6)

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O Supremo Tribunal Federal (STF), através de documento assinado pelo ministro Flávio Dino, negou habeas corpus requerido pela defesa de Augusto Melo, ex-dirigente do Corinthians, que tentava anular as denúncias contra ele no caso Vai de Bet.
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Segundo a defesa de Augusto Melo, o ex-presidente do Corinthians é vítima de um constrangimento ilegal na ação do Ministério Público que o tornou réu no caso Vai de Bet. A principal afirmação é que os Relatórios de Inteligência Financeira (RIF) do COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) foram produzidos sem autorização judicial.
Flávio Dino afirmou em decisão que o caso ainda será analisado por instância inferiores e, portanto, não há nenhum agravo que comprove necessidade do STF analisar o caso.
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Caso Vai de Bet
O acordo com a Vai de Bet, fechado em janeiro de 2024 e anunciado como o maior patrocínio da história do futebol nacional, virou alvo da Justiça de São Paulo. Segundo denúncia já aceita, parte do valor foi desviada por meio de uma intermediação considerada fraudulenta. A empresa Rede Social, ligada a Alex Cassundé, teria recebido R$ 1,4 milhão, com possibilidade de faturar até R$ 25,2 milhões durante a vigência do contrato.
Após investigação da Polícia Civil, Augusto Melo se tornou réu por furto, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Além do ex-presidente, outros dois ex-diretores também foram indiciados: Marcelo Mariano, que cuidava da parte administrativa, e Sergio Moura, que atuava no marketing.
Augusto Melo está afastado do cargo desde o dia 26 de maio, quando o Conselho Deliberativo do Corinthians aprovou, em sua maioria, o afastamento do dirigente. No próximo sábado (9), os associados vão votar para ratificar, ou não, a decisão.
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