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Indiciado pela polícia, Augusto Melo enfrenta possibilidade de prisão; entenda o cenário

Presidente alvinegro nega intenção de deixar o cargo

Augusto Melo Corinthians Impeachment
imagem camera(Foto: Fernando Moreno/AGIF)
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Thiago Braga
São Paulo (SP)
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Guilherme Lesnok
São Paulo (SP)
Dia 24/05/2025
04:00

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Indiciado pela Polícia Civil de São Paulo na última quinta-feira, o presidente do Corinthians, Augusto Melo, agora passa a ter a atenção dividida entre os rumos do clube e a esfera policial. Diante do indiciamento, surgem dúvidas sobre a possibilidade de prisão de Augusto Melo. Conforme a advogada criminalista Beatriz Alaia Colin, do escritório Wilton Gomes Advogados, existe a possibilidade, mas depende de critérios legais rigorosos.

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— A prisão preventiva exige provas do crime, indícios de autoria e um risco concreto, como destruição de provas ou continuidade delitiva. Sem isso, seria ilegal — explicou.

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O próximo passo cabe ao Ministério Público, que agora tem quatro alternativas: oferecer denúncia, solicitar novas diligências, requerer o arquivamento do inquérito ou, em casos cabíveis, propor um acordo de não persecução penal.

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Caso o Ministério Público opte por oferecer denúncia e ela seja aceita pelo Judiciário, Augusto Melo se tornará réu. No entanto, isso não implica em prisão automática.

— A simples aceitação da denúncia não leva à prisão. Será necessário que o juiz avalie a necessidade de medida cautelar com base nas provas — explicou Wilton Gomes, sócio-titular do escritório Wilton Gomes Advogados.

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Se for comprovado que Melo agiu com dolo, ele poderá ser condenado pelos crimes de estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas, somadas, podem ultrapassar 15 anos de prisão. Beatriz enfatiza, porém, é necessário demonstrar intenção de fraudar. — A mera assinatura de um contrato irregular não basta para configurar crime.

Augusto Melo nega renúncia, e defesa insinua motivação política em indiciamento

Apesar de o Corinthians ter sido apontado pela Polícia Civil como vítima do esquema, os dirigentes ainda podem ser responsabilizados se ficar comprovada a intenção criminosa.

— A má gestão não configura crime, mas se houver prova de envolvimento direto, a responsabilização criminal é possível — afirmou Beatriz.

Por ora, Augusto Melo permanece no cargo, reafirmando sua inocência e aguardando a decisão do Ministério Público. Enquanto isso, o Corinthians enfrenta uma crise que extrapola os gramados e pode trazer desdobramentos severos na Justiça criminal, civil e esportiva.

Augusto Melo - Corinthians - VaideBet
Augusto Melo foi indiciado no caso Vai de Bet (Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians)<br>

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